Após a realização de lucros na quinta-feira, as bolsas internacionais em sua maioria tentam uma recuperação, mas o fôlego ainda é limitado pelas preocupações com o aumento do número de casos de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos.
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Na continente europeu, tivemos a divulgação da revisão do PIB da zona do euro, com crescimento de 12,6% no 3T20, praticamente em linha com o esperado.
O Ibovespa começa a tarde com alta em torno de 1%, próximo aos 104 mil pontos. O impulso vem em boa parcela do exterior, onde Nova York se recupera. O grande direcionador dos últimos pregões tem sido o progresso de vacinas contra a covid-19 e, hoje, a consolidação da vitória de Joe Biden e a indicação de melhora na relação com a China se somam ao cenário.
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O viés positivo do principal índice de ações no Brasil também decorre do tom de Paulo Guedes, ministro da Economia, que defendeu o compromisso com o teto de gastos.
No País, o apetite ao risco dos investidores também está atrelado a melhora da atividade. O IBC-Br subiu 9,47% no terceiro trimestre, na margem, acima das expectativas dos agentes do mercado financeiro.
No Brasil, a safra de balanços corporativos vai se aproximando do fim e muitos resultados foram divulgados ontem à noite, com destaque para os números da Randon, C&A, Cyrela e tantos outros.
Entre as ações que exibem as maiores altas destaque para Suzano e Grupo NotreDame Intermédica. No campo negativo, as ações da Magazines Luiza, B3 e do setor de shoppings apresentam as maiores quedas.
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Já o dólar tem sessão volátil e, no início da tarde no mercado à vista, negociava em alta de 0,7%, a R$ 5,52. A falta de definição de uma fonte de recursos para financiar um novo programa de transferência de renda e incertezas envolvendo o Orçamento de 2021 apoiam a busca por proteção.