No mercado internacional, as bolsas de Nova York oscilam em leve baixa, enquanto as bolsas europeias negociaram sem sinal único. A variante ômicron do coronavírus e medidas de restrição, como no caso do Reino Unido, estão no radar. Antes que bancos centrais no mundo anunciem suas decisões de política monetária nesta semana, o Ibovespa negociava perto das 14 horas com leve baixa, tendo chegado mais cedo a registrar um ganho perto de 1,5%.
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Na máxima, o principal índice da B3 alcançou os 109 mil pontos. O movimento era sustentado, em boa medida, por Vale e siderúrgicas, que reagem à alta de 6% do preço do minério de ferro, após sinais de novos estímulos fiscais na China. Além disso, há o suporte dos juros futuros, que têm viés de baixa em meio à possibilidade de que o Banco Central possa em alguma medida amenizar na ata do Copom o tom duro adotado na semana passada sobre a Selic. Essa chance se baseia na percepção de atividade fraca, que deve ser renovada por mais dados, de serviço e IBC-Br, também nesta semana.
Ainda, o mercado continua a refletir o IPCA de novembro abaixo do consenso, e leva em conta trégua nas previsões de inflação na pesquisa Focus do BC. A resistência dos juros ao redor da estabilidade se deve ao câmbio. Em meio à cautela, o dólar firma alta – máxima na casa de R$ 5,65. A cotação é puxada por demanda para remessas de capitais de empresas ao exterior e da valorização da moeda americana predominante no exterior, em meio à espera da reunião do Federal Reserve.
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No entanto, alguma cautela pode prevalecer, especialmente no câmbio e juros, dada a semana crucial para vários bancos centrais mundiais, que definem juros. Além disso, os investidores vão avaliar amanhã a ata do Copom após o alívio com o IPCA de novembro divulgado na última sexta-feira