Embora as preocupações com a elevada inflação e seus efeitos na economia global ainda se façam presentes, as recentes quedas registradas nos mercados internacionais abrem espaço para correções de exageros. A sessão desta sexta-feira foi de recuperação nas bolsas da Europa e os índices acionários de Nova York também negociam em alta. As perspectivas de aperto monetário agressivo pelo Federal Reserve e Banco Central Europeu permanecem no radar.
O avanço nos preços do barril do petróleo ajudam a impulsionar as ações de empresas do setor nesta sexta-feira. Refletindo o menor ímpeto da China, houve forte queda nos novos empréstimos em abril, como reflexo da onda recente da covid-19 no país e dos lockdowns para conter o vírus.
Aqui no Brasil, mesmo se descolando da aversão ao risco internacional nas duas últimas sessões, a tendência continua positiva para o Ibovespa nesta sexta-feira. O Ibovespa negociava a tarde aos 107.400 pontos e caminha para interromper a sequência de cinco semanas consecutivas de baixa, com ganho acumulado da ordem de 2% no começo da tarde. A reta final da temporada de balanços corporativos trimestrais e uma agenda de indicadores mais esvaziada, podem reverter o focos dos investidores para outras questões internas, especialmente em relação à Petrobras, dadas às críticas recorrentes com relação aos preços dos combustíveis.
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O dólar cai mais de 1%, negociando ao nível dos R$ 5,10. As taxas futuras de juros chegam ao final da manhã muito próximas dos ajustes de ontem.