A sessão desta terça-feira (14) é positiva para os principais índices acionários globais – com exceção apenas às bolsas asiáticas. Após grande volatilidade observada no pregão de ontem, as bolsas europeias encerraram o dia com altas superiores a 1%, recuperando parte da queda da véspera, enquanto os índices de Nova York também apresentam avanço em magnitude semelhante. Mais cedo, o índice de preços ao consumidor (CPI) de fevereiro dos Estados Unidos veio em linha com o esperado, mas com o núcleo um pouco acima do previsto na comparação mensal, reforçando apostas de alta de 25 pontos-base nos juros pelo Federal Reserve na próxima semana – porém, alguns analistas ainda mantém a ressalva que o banco central americano pode se mostrar mais cauteloso, considerando os problemas recentes em alguns bancos regionais.
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Por aqui, próximo às 14h, o índice Ibovespa apresentava avanço de 0,44% aos 104.153 pontos, apoiado pela recuperação do exterior e apesar do recuo do petróleo e do minério de ferro. O destaque corporativo para as altas era de Raízen, com alta superior a 6% após anunciar o pagamento de quase R$ 1 bilhão em dividendos. Do outro lado, a maior queda era por enquanto de Natura, que reportou prejuízo líquido de R$ 890 milhões no quarto trimestre de 2022.
No câmbio, o dólar recuava 0,46% frente ao real, cotado a R$ 5,24. Enquanto nos juros, uma pequena alta era observada em todos os vértices da curva à termo, em movimento de realização após forte queda na sessão anterior. A expectativa para continuidade da descompressão dos prêmios segue sobre a divulgação do novo arcabouço fiscal, que pode acontecer nos próximos dias.
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