A postura defensiva ainda prevalece nos mercados acionários globais nesta sexta-feira, abrindo espaço para queda nas bolsas americanas e no Brasil. Apesar deste clima ainda de apreensão, as bolsas europeias fecharam em alta, após o Reino Unido recuar nos planos de reduzir impostos, o que pode acalmar as preocupações quanto à saúde fiscal do país, ao menos por enquanto. Já nos Estados Unidos, após forte alta na véspera, o dia é de ajuste para baixo nas bolsas.
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Os investidores seguem preocupados com a dinâmica de inflação alta e a necessidade de novos aumentos nos juros. Soma-se a isso, a divulgação de dados de confiança e expectativas de inflação pela Universidade de Michican, que mostraram avanço. Às 13h, o índice S&P 500 recuava 1,5%, enquanto os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos subiam.
No Brasil, a agenda reservou logo cedo a leitura do volume de serviços prestados, que teve alta de 0,7% em agosto ante julho, bem acima da mediana das estimativas, de 0,1%. O resultado foi impulsionado principalmente pelo bom desempenho dos serviços prestados às famílias, mas não foi o suficiente para animar os investidores.
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Pelo contrário, com queda de 2,5% nos preços do petróleo, o Ibovespa segue tendência das bolsas americanas e opera em baixa, com o Ibovespa cedendo 0,9%, aos 113.310 pontos. Se confirmado, este será o quinto pregão consecutivo de baixa. No câmbio, o dólar sobe 0,4%, sendo negociado aos R$ 5,30.