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Mercado Intraday: Ibov segue em queda, na contramão das bolsas externas

Mercado Intraday: Ibov segue em queda, na contramão das bolsas externas
Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Nesta quinta-feira, as bolsas na Ásia fecharam em sua maioria em alta. Mas a Bolsa de Xangai caiu após a inflação ao produtor da China atingir o patamar inédito de 10,7% em setembro. Os índices acionários em NY negociam no campo positivo e a maioria das bolsas da Europa operaram em alta.

A alta das bolsas americanas é sustentada pela valorização de commodities e resultados corporativos considerados positivos, sobretudo os de grandes bancos. A inflação ao produtor dos Estados Unidos desacelerou, mas houve queda nos pedidos de auxílio-desemprego, e o mercado também monitora depoimentos dos dirigentes do Federal Reserve.

Os juros dos treasuries não seguem direção única, enquanto o dólar operava pela manhã em queda ante a maioria das moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

A cautela volta a predominar no Brasil, em meio a preocupações com a inflação no Brasil. O destaque da agenda local foi a pesquisa de serviços em agosto. O volume total de serviços continuou aumentando além dos níveis pré-pandêmicos.

Os serviços seguiram uma recuperação em V e ainda não se estabilizaram, embora se observe desaceleração desde junho. Os serviços de informação, comunicação, transporte e correio aumentaram muito durante a pandemia, influenciados pela demanda de hábitos de ficar em casa criados para essas categorias, enquanto os serviços para as famílias ainda têm muito que recuperar.

No geral, os números indicam que, embora o volume de serviços ainda possa continuar a crescer, parece ser mais lento a partir de agora, com mais substituição entre os grupos de serviços, à medida que a pandemia, espera-se, diminua e a reabertura total da economia se materialize.

O mercado também pode reagir à aprovação do projeto que visa reduzir o preço dos combustíveis. Os investidores também ficam atentos ao Banco Central, que voltou a injetar dinheiro novo no mercado, garantindo a mínima do dia do dólar a R$ 5,46. No começo da tarde, a cotação já voltava a subir, a R$ 5,52, puxando junto os juros futuros, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,5%, negociando levemente abaixo dos 113 mil pontos, na contramão das bolsas nos EUA.

 

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