O início da semana é de queda para as principais bolsas globais. Nos Estados Unidos, indicadores da economia vieram mais fortes que o esperado e promoveram uma nova rodada de aumento das apostas na alta dos juros na próxima reunião do FED, em maio – O monitoramento do CME Group mostrava no início desta tarde 87,4% de chance de uma alta de 0,25 pp, e apenas 12,6% de manutenção, de 78% e 22% na sexta-feira, respectivamente.
Entre as commodities, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em baixa de 0,06%, cotado a US$ 112,86 a tonelada. E próximo às 13h30, o petróleo Brent negociava em queda de 1,80%, cotado a US$ 84,76 o barril.
Por aqui, pela manhã, o Boletim Focus mostrou leve piora nas estimativas de inflação e crescimento econômico, porém pela primeira vez em pouco mais de três anos indicou uma perspectiva de queda na taxa Selic esperada para dezembro de 2023. A projeção para a taxa básica referencial recuou para 12,5%, ante 12,75% que vigoravam desde a edição de 10 de fevereiro. Além disso, a economia brasileira voltou a mostrar retração em janeiro, conforme leitura do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que recuou 0,04%, ante expectativa de queda de 0,2% e avanço de 0,47% em dezembro.
Neste ambiente, próximo ao horário citado acima, o Ibovespa caia 0,29% aos 105.973 pontos, enquanto o dólar tinha avanço de 0,61%, cotado a R$ 4,94. Nos juros, o movimento era de alta moderada em todos os vértices da curva a termo.