Na Europa, a exceção de Londres, as bolsas recuaram em meio a dados econômicos negativos. O índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu a 94,7 em dezembro, abaixo das expectativas, enquanto o PPI alemão subiu ao maior nível em 70 anos. Nos EUA, os índices em NY também têm viés de baixa. O avanço da variante ômicron do coronavírus também alimenta o cenário de cautela. O tom firme dos bancos centrais ao longo da semana em relação às medidas para combater a inflação e enxugar a liquidez global continua pressionando os ativos de forma generalizada nesta sexta-feira. Após o Fed e o Banco Central Europeu (BCE), hoje o Banco do Japão (BoJ) anunciou o fim, também em março de 2022, de um de seus programas de subsídios em função da pandemia.
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Aqui no Brasil, a cautela externa contamina os ativos domésticos, em dia de agenda de indicadores esvaziada. O movimento de cautela é agravado pelo aumento das preocupações com o cenário fiscal e eleitoral. Na Bolsa, além dos fatores já mencionados, também registra-se instabilidade devido ao vencimento de opções sobre ações. O Ibovespa registrava queda desde cedo, negociando próximo as 14:30 horas, aos 107,8 mil pontos. Os juros futuros sobem em toda a curva, com mais força na ponta longa, refletindo a aversão a risco no exterior e as questões fiscais. O dólar começou a tarde abaixo dos R$ 5,70, se ajustando à queda ante pares emergentes do real e ligados a commodities, ao fluxo de venda de exportadores e ingresso de capital com o leilão do excedente do pré-sal.
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