Os índices de inflação divulgados nesta quarta-feira (18) na Europa e nos Estados Unidos sinalizaram desaceleração, porém ainda não o suficiente para que a trajetória de aperto monetário pudesse ser revista. O discurso ainda é de continuidade nas altas dos juros, até que os índices de preço sejam devidamente convertidos para a meta. Neste contexto, as principais bolsas do velho continente encerraram o dia em movimentos mistos, enquanto que em Nova York o dia é de queda, com empresas anunciando demissões e congelamento de contratações.
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No Brasil, a sessão iniciou positiva, influenciada pela valorização das principais commodities, diante da expectativa de aumento da demanda por conta da reabertura da China. Porém, o movimento perdeu força à medida que os investidores digeriram às sinalizações do Governo, sobre imposto de renda e salário mínimo, em cerimônia realizada há pouco. Próximo às 14h40, o índice Ibovespa negociava em alta de 0,86%, aos 112.392 pontos, após ter atingido a máxima do dia, nos 113.300 pontos.
O movimento de menor apetite a risco pode ser melhor observado a partir do comportamento do câmbio onde, no mesmo horário, o dólar apresentava apreciação frente ao real de 1,20%, cotado a R$ 5,175, e da curva a termo de juros, onde a grande parte dos vértices trabalhavam em alta.
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