As bolsas europeias encerraram a sessão desta quarta-feira majoritariamente no negativo, em movimento de realização de lucros por parte dos investidores, mas também em resposta as preocupações com a inflação na Zona do Euro e Reino Unido, após o CPI, inflação ao consumidor, ter vindo abaixo das estimativas mas, se mantendo em níveis recordes. Para o Reino Unido a inflação está no nível mais alto em 40 anos. Nos EUA não é diferente.
O dia é de forte realização para as bolsas norte-americanas, com os investidores preocupados com os índices de preços, e se os movimentos que serão adotados pelo Fed podem levar a uma recessão da maior economia mundial. Vale lembrar que ontem o presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell, reforçou que o Fomc está amplamente alinhado para mais uma alta de 0,5 p.p. na próxima reunião de política monetária, e de que o ciclo de aperto monetário terá impactos na economia, mas sem afetar o mercado de trabalho que segue aquecido. Diante da maior aversão para ativos de risco, as bolsas de NY caem mais de 3% nesta tarde, com o índice Nasdaq superando a queda de 4%.
No Brasil, diante do cenário volátil do exterior e, em sessão de queda das commodities (petróleo do tipo Brent cai mais de 2% e o minério recuou 3% na madrugada), o Ibovespa registra queda de 2,2%, negociando próximo aos 106.300. Entre os destaques negativos, o setor de construção civil, com duration mais longo e sensível ao cenário de alta de juros, tem comportamento mais acentuado com o índice IMOB recuando cerca de 4,2%. O dólar, volta a se fortalecer frente ao real subindo mais de 1% negociado aos R$ 4,99/1US$.
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