Após uma manhã de queda nos principais mercados acionários globais, dando sequência ao movimento da última semana, as bolsas passaram a subir no início da tarde, com investidores buscando oportunidades nos preços descontados. Apesar da melhora do humor, o clima ainda é de expectativa antes das importantes decisões de política monetária ao redor do mundo nesta semana, com destaque para a decisão do FED, Banco Central norte-americano, na próxima quarta-feira.
Por enquanto, a maioria das apostas prevê novo aumento de juro de 0,75 p.p. nas taxas de juros do país, em uma contínua tentativa de controlar a pressão inflacionária. Além do FED, o Banco da Inglaterra também fará anúncio de política monetária, na quinta-feira.
Ainda que prevaleça um movimento global de elevação de juros, há expectativa contrária para a decisão do Banco Central Chinês, que poderá anunciar nesta madrugada uma redução dos juros do país, em uma medida para estimular a economia, fragilizada no curto prazo pela política do Covid zero. Neste sentido, ações ligadas ao minério de ferro passaram a acelerar os ganhos nos últimos minutos.
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No Brasil, também há expectativa pela decisão de política monetária, na quarta-feira à noite. Para a decisão, as principais apostas preveem estabilidade na Selic, em 13,75%, mas alguns economistas consideram possível um novo aumento de juros, desta vez de 0,25 p.p., o que levaria a Selic terminal para 14% a.a. Na bolsa, o Ibovespa tenta reverter a queda nos últimos dias e, próximo das 12h30, tinha alta de 1,2%, aos 110.580 pontos. O dólar, por sua vez, devolvia a alta dos últimos pregões e recuava cerca de 1%, aos R$ 5,21.