As bolsas europeias operaram no terreno positivo após caírem mais cedo, quando repercutiram dados de inflação ao consumidor na Alemanha e no Reino Unido, que atingiram o maior nível em décadas. O Presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey disse hoje que há aspectos da pressão inflacionária que são transitórios.
As bolsas de Nova York subiram nesta manhã, com investidores atentos a balanços corporativos, o que deixou em segundo plano, ao menos por ora, a perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos. Já no início da tarde registravam leve queda. O petróleo exibia ganhos e renovou máximas em sete anos, depois de um acidente em um oleoduto Iraque-Turquia e de a Agência Internacional de Energia (AIE) prever que a demanda global pela commodity superará o nível pré-pandemia ainda neste ano.
No câmbio, o índice DXY do dólar recuou, com o euro e a libra fortes diante de sinais da inflação na Europa. Já entre os Treasuries, os retornos chegaram a renovar máximas em 2 anos, mas perderam fôlego durante a manhã e passaram a cair.
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No cenário doméstico, após a pressão gerada pelas perspectivas de alta de juros nos Estados Unidos, e a valorização das commodities, registra-se maior apetite dos investidores por risco. O Ibovespa negocia acima dos 108 mil pontos. O fluxo de recursos estrangeiros sustenta as ações de bancos, Petrobras e Vale.
No câmbio, o dólar negocia abaixo de R$ 5,50, na casa de R$ 5,47, de olho na queda global da moeda. A curva de juros fecha, num ajuste realimentado pela virada dos rendimentos dos Treasuries.