Após fechamento negativo na véspera, a quinta-feira é de forte recuperação para os índices de Nova York, inclusive para o setor bancário – após a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, falar ontem que elevar o montante dos depósitos bancários garantidos pelo poder público não seria prioridade agora. O monitoramento do CME Group mostrava 54,6% de possibilidade de manutenção dos juros na próxima reunião do FED em maio, com 45,4% de chance de alta de 0,25pp.
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Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa básica de juros em 0,25pp, a 4,25%, em linha com as expectativas e reafirmou que pode haver mais aperto, em caso de pressões persistentes na inflação. A Bolsa de Londres reagiu com leve queda na sessão, e nas demais praças europeias o cenário foi misto.
Entre as commodities, o petróleo Brent tem leve alta de 0,20% cotado a US$ 76,81 o barril, e segue em sua quarta sessão consecutiva de recuperação. Já o minério teve nova sessão negativa em Dalian, na China – o contrato futuro mais negociado da commodity fechou em queda de 2,01% aos US$ 125,14.
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Por aqui, próximo às 13:50h, o índice Ibovespa apresentava queda de 0,92% aos 99.299 pontos, na mínima do dia e negociando no menor nível dos últimos oito meses. Enquanto o dólar avançava 0,67% frente ao real, aos R$ 5,27. Nos juros, o movimento era de devolução de prêmios em todos os vértices da curva a termo, revertendo parte da queda apresentada na sessão de ontem.
No índice, a maior alta era de BEEF3 (Minerva), após a China concordar em retomar as importações de carne bovina do Brasil. Na ponta contrária, a maior queda era de MGLU3 (Magazine Luiza), de -11,70%, em reação ao cenário mais rígido em relação aos juros.
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