O movimento de busca por proteção prevalece nesta manhã de sexta-feira nos mercados globais após Pequim ordenar o fechamento do consulado dos Estados Unidos em Chengdu.
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Assim, as bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada. As bolsas europeias têm queda firme, de mais de 1% em algumas praças, e as perdas só não são maiores em função de uma série de indicadores econômicos que foram divulgados e surpreenderam o mercado favoravelmente.
Os índices das bolsas de NY também operam no vermelho, em meio à expectativa por mais estímulos do governo e com a temporada de balanços, como da American Express. No exterior, além da desvalorização dos principais índices acionários, a cautela puxou o ouro acima da marca histórica de US$1900/onça troy e enfraqueceu as cotações do petróleo.
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O Ibovespa opera em baixa, desse o início do pregão, refletindo as incertezas dos investidores com a crescente tensão entre os EUA e a China. A inflação abaixo das expectativas pelo IPCA-15 de julho, levou os agentes do mercado financeiro a ampliar suas apostas em um corte residual da Selic (0,25 p.p.), na próxima reunião do Copom, no mês de agosto.
O dólar mostra comportamento volátil ante o real desde o início da manhã, iniciando o período vespertino no mercado à vista, aos R$ 5,20 , com queda de 0,30%.
No fim da manhã o índice Bovespa mostrou algum alívio, ajudado pela alta das ações da Petrobras, com a informação de que foi aprovada novas plataformas FPSOs para operar o campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos.
Próximo das 13 horas o Ibovespa registrava queda de 0,2%, aos 102.100 pontos. Entre as maiores quedas do Índice figuravam as ações da Cogna, CVC e Tim e companhias aéreas. No campo positivo se destacavam as ações das empresas do setor siderúrgico, de papel e celulose e Petrobras.
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