Um cenário de aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais somado a balanços corporativos mistos impacta negativamente o desempenho das bolsas no mercado exterior, com queda dos juros dos Treasuries americanos e fortalecimento do dólar, em claro movimento de busca por ativos seguros. O ambiente de cautela foi reforçado com a queda na confiança do consumidor nos EUA, ao mesmo tempo que falas de dirigentes de bancos centrais na Europa, onde a maioria dos índices acionários já encerraram as negociações em baixa, não traziam melhores perspectivas em relação à trajetória de aperto dos juros.
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Entre as commodities, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em baixa de 1,86%, cotado a US$ 102,83 a tonelada. Já o petróleo do tipo Brent, próximo das 14h20, tinha queda de 2,07%, cotado a US$ 81,02 o barril.
Com exterior amplamente negativo e recuo das commodities, o Ibovespa no mesmo horário citado acima recuava 1,15% aos 102.755 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,75%, cotado a R$ 5,08 e movimentos mistos dos vértices na curva de juros a termo. Pelo lado corporativo, o setor de mineração e siderurgia segue pressionado pelo momento negativo do minério de ferro, enquanto as petroleiras não repetem o movimento da véspera e também recuam.
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