Na última sessão desta semana as principais bolsas europeias encerraram o dia no terreno positivo, com exceção do CAC em Paris que ficou muito próximo a estabilidade. Lá fora, além das tensões ao redor do conflito Rússia-Ucrânia, os mercados reagem à suspeita de um ataque a mísseis e consequente incêndio em uma instalação da Aramco na Arábia Saudita.
Assim, além do minério que subiu na madrugada, o petróleo voltou a subir hoje, como consequência de uma eventual nova restrição de oferta. Nos EUA o mercado segue com comportamento indefinido, na esteira de pronunciamentos de membros do Fed que podem reforçar as expectativas no aperto monetário. Mais cedo, Williams, presidente do Fed de NY, enfatizou a importância de ancoragem da inflação norte-americana em 2%.
No Brasil, novamente os setores de consumo e construção civil são destaques positivos. Para a construção civil o movimento em bloco reflete a redução da taxa de juros de financiamentos imobiliários anunciado ontem pela Caixa. Assim, o Ibovespa negociava próximo às 14h25 aos 118.874 pontos com leve queda de 0,15%. No mercado de câmbio, o real seguia se fortalecendo frente ao dólar, apoiado no forte fluxo de capital estrangeiro, que segundo dados da B3 totalizam R$ 84,945 bilhões de saldo positivo acumulados em 2022.
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Desta forma, o dólar contra real tinha queda de 1,27% nesta tarde negociando em R$ 4,76/USD. Em termos de agenda econômica, foi divulgado mais cedo o IPCA-15 de março. O indicador apontou uma alta de 0,95% na variação mensal, desacelerando em relação a leitura do mês anterior (0,99%). Este resultado novamente veio acima da expectativa do mercado que projetava alta de 0,86%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,54% e, no acumulado em 12 meses, a taxa ficou em 10,79%.