As expectativas de que um acordo para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos estaria próximo de ser fechado favorecem os ativos de risco e, assim, as bolsas na Europa e em Nova York avançam. Já os juros do Treasuries passaram a subir, após a divulgação do PCE – dado de inflação que é referência para a política monetária do Federal Reserve – que ficou acima do esperado. Com isso, as apostas em um novo aumento de juros pelo banco central norte-americano foram reforçadas.
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Aqui no Brasil, a melhora observada no exterior e a expectativa de início de queda da Selic em breve, após novos sinais de alívio da inflação doméstica, apoiam a alta do Ibovespa. O avanço das commodities, em meio a relatos de que a China estaria estudando novas medidas de estímulo à economia, também contribuem para o viés positivo. Com isso, o Ibovespa tinha alta de 0,39% aos 110.483 pontos, por volta das 13h10. Já na curva de juros, predominava um viés de alta, movimento que pode ser atribuído a ajustes depois das quedas desta semana, e também em meio à alta dos retornos dos Treasuries. No mercado de câmbio, o dólar operava com desvalorização de 0,61% frente ao real, cotado aos R$ 5,00.