A sessão desta quarta-feira é de cautela e aversão ao risco nos mercados acionários globais, enquanto investidores seguem em compasso de espera pela decisão de política monetária do FED às 15h, e principalmente pelo discurso do presidente da instituição, Jerome Powell.
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A ampla expectativa já consolidada pelos analistas é de alta de 0,25pp, aumentando os juros para a faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. A aversão ao risco intensifica a procura pelos Treasuries e pelo ouro, afastando investidores de metais industriais e do petróleo. Em Nova York, os índices exibem sinais mistos, enquanto na Europa as bolsas encerraram o dia majoritariamente em queda.
O ambiente contaminava também a cotação do petróleo Brent, que recuava 0,55% cotado a US$ 83,17 o barril. No entanto, o minério de ferro apresentou nova alta nesta madrugada em Dalian, na China, de 1,76% cotado a US$ 121,11 a tonelada.
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Por aqui, o impacto positivo da elevação da nota de crédito do Brasil pela Fitch, de BB- para BB, sobre os ativos locais esfriou ao longo da manhã a partir da cautela antes da decisão do FED. Próximo às 14h10, o Ibovespa recuava 0,25% 121.718 pontos com recuo do dólar de 0,29% cotado a R$ 4,74 e movimentos distintos na curva de juros a termo – enquanto os vencimentos curtos recuavam, os mais longos apresentavam avanço.