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- Os investidores ainda fazem sua leitura do discurso cauteloso do presidente do FED, que sinalizou que a recuperação do emprego e da inflação no país deve ainda demorar
Após as perdas de mais de 2% nas bolsas dos EUA ontem, a recuperação dá o tom do mercado acionário de Nova York, embora a volatilidade tenha continuado a rondar as mesas de operações na manhã desta quinta-feira, refletindo ainda a preocupação com a desaceleração econômica em meio à piora do quadro geral da pandemia.
Os investidores ainda fazem sua leitura do discurso cauteloso do presidente do FED, que sinalizou que a recuperação do emprego e da inflação no país deve ainda demorar. A leitura do PIB norte-americano do 4T20, além de balanços corporativos relevantes também são direcionadores importantes do mercado.
Nos EUA, o ajuste positivo ocorreu com a ajuda de dados econômicos. Os investidores repercutem a primeira leitura do PIB dos Estados Unidos, que mostrou crescimento de 4%, ainda que abaixo do consenso (4,2%), e principalmente o resultado dos pedidos semanais de auxílio-desemprego melhor que o esperado. Soma-se a isso balanços corporativos melhores que o previsto.
O humor positivo verificado nas bolsas de Nova York repercute positivamente no Ibovespa, e o índice negociava próximo as 14 horas, aos 118.350 pontos (+2%), mesmo com riscos internos no radar. Do lado da atividade, o dado positivo do Caged em 2020, apesar do fechamento de postos de trabalho em dezembro, alimenta a expectativa de alguma recuperação, sendo relevante ressaltar, contudo, que a retomada mais consistente vai depender da vacinação e das reformas. incertezas com imunização, atividade e fiscal.
Neste contexto, o dólar se sustenta em alta. Entre as ações, IRB, Gol e Iguatemi são os destaques positivos. Entre as maiores baixas figuravam as ações da Cielo, Weg e Bradespar.
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