Os mercados globais mostram recuperação nesta quarta-feira. Na Europa, as bolsas europeias subiram, com os investidores repercutindo a divulgação do índice de sentimento econômico da zona do euro, que teve alta inesperada em setembro a 117,8 pontos e depois de a Evergrande ter conseguido vender ativos a uma estatal na China, embora os riscos com a incorporadora não tenham se dissipado. Os índices das bolsas de Nova York operam em alta, à medida que os juros dos Treasuries voltaram a cair. Contudo, o rendimento da T-Note de 10 anos ainda está acima de 1,5%. O dólar opera em alta ante a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, enquanto o petróleo amplia perdas.
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Aqui no Brasil, a melhora do humor no exterior favorece os mercados em dia de divulgação do CAGED e IGP-M. O dado de emprego do Caged, mostrou geração líquida de 372.265 vagas em agosto, número superior as estimativas de 330 mil vagas. No ano o saldo é positivo com a geração de 2,203 milhões de vagas formais. Os investidores, contudo, mantém no radar a perspectiva de início da redução nas compras de bônus (“tapering”) pelo Federal Reserve ainda neste ano e, internamente, a falta de novidades na área fiscal ou na agenda de reformas.
Por aqui, há expectativa em relação ao encontro do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir projeto de lei para fixar o valor do ICMS sobre combustíveis. O Ibovespa chegou a avançar aos 112 mil pontos, com valorização firme do setor financeiro e de commodities. Próximo de 13:h0 h, negociava aos 111,4 mil pontos. O câmbio mostra resiliência, com o dólar por aqui oscilando apenas com viés de baixa e no nível de R$ 5,40, influenciado também pelas disputas em torno da Ptax com a proximidade do fim do mês.
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