A terça-feira é de indefinição nos mercados globais, com as bolsas Europeias encerrando em queda, enquanto os índices acionários de Nova York operam sem direção única. Em termos de agenda econômica, mais cedo foi divulgado o índice de sentimento econômico da zona euro, que caiu mais do que o esperado no mês de maio.
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Nos Estados Unidos, apesar das sinalizações de que democratas e republicanos chegaram em um acordo para solucionar o impasse sobre o limite do teto da dívida americana, investidores ainda mostram alguma preocupação, até que a proposta seja finalmente aprovada. Soma-se a isso, a forte queda no preço do petróleo, em meio as preocupações sobre o nível de demanda, em um ambiente que sugere menor crescimento econômico global para os próximos meses e dúvidas sobre um eventual acordo da Opep+ para reduzir a oferta. Em Nova York, a exceção é o índice Nasdaq, que ainda mostra leve alta, respaldado pelas expectativas positivas a partir do uso da Inteligência Artificial nos ganhos de escala e produtividade.
No Brasil, o Ibovespa iniciou a sessão em alta, beneficiado pela leitura positiva do IGP-M. O índice de inflação mostrou deflação de 1,84% em maio, melhor que o esperado pelo consenso de mercado, sendo este mais um indicador que sinaliza um comportamento mais benigno dos preços. Ainda assim, os ativos locais não resistiram a piora do ambiente externo e passaram a cair. Próximo das 14h00, o Ibovespa tinha queda de 1,4%, aos 108.720 pontos, enquanto o dólar avançava 0,9%, aos R$ 5,06.
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