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Mercado Intraday: Ibovespa tenta sustentar os 118 mil pontos

(Foto: Envato Elements)

Novos sinais de arrefecimento no mercado de trabalho e na atividade econômica dos Estados Unidos voltaram a pesar sobre os juros dos Treasuries e o dólar nesta quarta-feira, ao manter expectativas de pausa no aperto monetário pelo Federal Reserve (FED). Segundo o monitoramento do CME Group, a perspectiva de manutenção dos juros no país superou 90%.

Neste ambiente, em Nova York, os índices operavam em alta no início da tarde, enquanto os mercados da Europa fecharam o dia apresentando sinais mistos, com investidores reagindo ao avanço acima do esperado da inflação na Alemanha, que sustenta uma nova alta de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em setembro. Além disso, O índice de sentimento econômico da zona do euro mostrou recuou além do esperado pelo mercado em agosto.

Entre as commodities, após forte avanço de 1,97% do minério de ferro nesta madrugada, em meio às notícias de flexibilização nas hipotecas na China, o petróleo Brent apresentava leve queda, após dados mistos do Departamento de Energia dos Estados Unidos indicarem que os estoques de gasolina caíram menos que o esperado e que os de destilados subiram, ante expectativa de queda.

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No Brasil, sem forças para seguir a alta das bolsas americanas, o Ibovespa tenta ao menos preservar o nível dos 118 mil pontos, retomado no fechamento da véspera. Próximo das 13h45, o índice caia 0,21% aos 118.165 pontos, com leve avanço do dólar frente ao real, de 0,07%, cotado a R$ 4,86. Nos juros, apesar do viés de baixa – em linha com os retornos dos Treasuries, que enfraquecem diante da perspectiva de manutenção dos juros pelo FED – o movimento é limitado pelas preocupações com o cenário fiscal, em especial com a possibilidade de prorrogação da desoneração na folha de salários para 17 setores.

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