Em meio a indicadores mistos, temores sobre o recrudescimento de casos de coronavírus com a variante delta e discursos de dirigente do Fed, temos um novo dia de aversão ao risco com os ativos brasileiros.
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No Brasil, sentimento de maior cautela é alimentado ainda pela expectativa em torno da decisão do Copom e pela continuidade das incertezas políticas e fiscais. Nesse ambiente, o Ibovespa inicia o pregão vespertino com recuo perto de 1,8%, de volta aos 121,5 mil pontos.
O viés de queda é verificado também entre os índices acionários em Nova York, onde o Dow Jones mostrava no início da tarde as perdas mais expressivas. O dólar ganha força aqui e no exterior, num movimento que ganhou impulso depois do resultado positivo do PMI de Serviços nos EUA minimizou os impactos, até então, da criação de vagas abaixo do esperado no setor privado americano (pesquisa ADP).
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Na Europa, as bolsas avançaram em sua maioria, após uma série de indicadores da região e em meio a balanços corporativos. Ante o real, a divisa dos EUA volta a superar a casa de R$ 5,20. Enquanto isso, os juros futuros operam perto da estabilidade, mas com viés de alta, dado o cenário de maior cautela no Brasil e no exterior. Hoje, após o fechamento do mercado teremos a nova Selic e o comunicado que acompanhará a decisão do BC. O mercado precifica o aperto de 1 ponto porcentual como certo.