As bolsas europeias encerraram sem direção única nesta terça-feira, com os investidores reagindo ao noticiário geopolítico. A Comissão Europeia propôs um quinto pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia, inclusive contra o carvão do país. Os investidores da região também avaliaram dados econômicos divulgados. Na zona do euro, o PMI Composto recuou, enquanto no Reino Unido, o PMI de serviços avançou em maior ao maior nível em dez meses, o que ajudou a impulsionar a bolsa de Londres, que encerrou em alta na contramão dos demais mercados europeus.
Nos Estados Unidos, o viés negativo prevalece nas bolsas, à medida que os investidores reagem ao tom mais duro adotado por dirigentes do FED. Pela manhã, a diretora do BC americano, Lael Brainard afirmou que a instituição “continuará a apertar a política monetária de modo metódico, com uma série de altas nos juros”, disse ainda que o FED está preparado para adotar ações mais fortes.
No Brasil, os ativos locais respondem ao cenário externo de maior cautela. Após ameaçar uma abertura em queda, o dólar passou a subir com as sinalizações mais contundentes do FED. Próximo das 14h00, o dólar tinha alta de 0,94%, aos R$ 4,65, enquanto na bolsa, o Ibovespa realizava lucros e recuava 1,2%, aos 119.840 pontos. No noticiário corporativo, a Multiplan divulgou sua prévia operacional do 1T22 com números sólidos, o que ajuda a impulsionar suas ações, que sobem cerca de 1,2%, na contramão da bolsa.
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