No exterior, os índices acionários de NY, as bolsas europeias e os juros dos treasuries subiam nesta manhã de quinta-feira, enquanto o dólar recuava ante pares principais e grande parte das moedas emergentes ligadas a commodities com os investidores focados em balanços e nos dados de atividade.
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No Brasil, a perspectiva de Selic acima do nível neutro movimentou o mercado doméstico, onde os juros de curto prazo subiam, embutindo a aposta majoritária de que o Copom acelere o ritmo em setembro. Já os vencimentos longos respondem em baixa à essa atualização de cenário, acompanhando as indicações dos próximos passos do Banco Central, que ontem no comunicado da decisão, levou em consideração as pressões inflacionárias.
O câmbio e a bolsa, por sua vez, repercutem esse cenário em alta, à medida que o juro mais alto estimula entrada de recursos estrangeiros para aplicação e, na renda variável, tem leitura positiva a iniciativa do BC com relação ao controle da inflação. O Ibovespa, próximo às 14 horas, negociava ao redor dos 122 mil pontos.
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Petrobras e Banco Inter eram os destaques positivos, e de outro lado, as empresas do setor de mineração e siderurgia estavam entre as maiores quedas. Os ruídos políticos em geral continuam no radar, impedindo uma recuperação mais consistente do índice.