No exterior, os investidores ainda repercutem a divulgação da ata referente a última decisão do Federal Reserve. O entendimento do mercado é que se aproxima o início da subida de juros nos EUA. Sendo assim, desde o pregão de ontem, os investidores têm adotado uma postura defensiva de aversão ao risco. As bolsas europeias encerraram no campo negativo. Já nos Estados Unidos, os índices Nasdaq e S&P500 reverteram a queda de mais cedo e passaram a subir, enquanto papeis ligados ao setor de tecnologia ensaiam recuperação, após fortes perdas recentes.
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Em termos de agenda, os investidores aguardam a divulgação do relatório Payroll com os dados do mercado de trabalho referentes ao mês de dezembro. Este relatório será conhecido amanhã. No mercado de commodities, o dia é de bom desempenho para os preços do petróleo e do minério de ferro, favorecendo as ações de Petrobras e Vale que operam em alta.
No Brasil, para o Ibovespa, o dia é de recuperação, após o tombo de ontem (-2,42%). Apesar da incerteza sobre a política em ano de eleições, com reflexos no cenário macroeconômico, os descontos que se acumularam na B3 favorecem a busca por ações. Agora, às 14hrs, o Ibovespa opera com alta de 0,93%, aos 101.934 pontos. Dentre os setores, vale destacar o movimento dos grandes bancos, como Itaú e Banco do Brasil.
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O dólar vs. real, por sua vez, opera próximo da estabilidade, com leve queda de 0,13%, cotado a R$ 5,71. Na agenda econômica, destaque para a divulgação da produção industrial no Brasil referente ao mês de novembro que veio com queda de 0,2% na variação mensal, resultado abaixo da expectativa do consenso de mercado. Levando em consideração este resultado, o indicador já soma 6 meses consecutivos de queda. Na variação anual, a queda foi de 4,4%.