Após operarem no campo positivo durante a manhã, as bolsas europeias encerraram em queda após a ata da última reunião de política monetária do BCE indicar um banco central cada vez mais hawkish (tom mais incisivo) diante de uma inflação que não cessa, embora uma elevação de juros deva começar no 2º semestre. Nos EUA os mercados abriram no terreno positivo, mas inverteram os sinais ao longo da manhã.
O movimento de queda, em continuidade às quedas da véspera, ainda reflete os investidores digerindo a ata do FOMC, que foi divulgada ontem, e reforçou o tom mais austero por parte do Fed. O documento deu sinais de que na próxima reunião, em maio, o banco central pode elevar o juro em mais 0,5 p.p. e iniciar a redução no balanço patrimonial. Diante desse cenário, Dow Jones e S&P 500 operavam negativos, porém próximos à estabilidade.
Aqui no Brasil, mesmo com o cenário externo negativo e o dólar se fortalecendo mais uma vez, o Ibovespa negociava próximo da estabilidade nesta tarde. Apesar da indefinição de um viés único entre os setores pertencentes ao índice acionário brasileiro, corrobora com a estabilidade a alta de mais de 3% das ações da Petrobras após novas indicações para as cadeiras na alta gestão da companhia. Assim, às 14h30 o Ibovespa tinha alta de 0,10% aos 118.345 pontos, enquanto o dólar subia 0,62% aos R$ 4,74.
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