O acordo, mesmo que de curto prazo, sobre a elevação do teto da dívida do governo federal dos Estados Unidos alimenta o apetite ao risco nas bolsas. Em Nova York, os principais índices acionários operam com alta desde o início dos negócios e, na Europa, as altas foram mantidas mesmo após o dado de produção industrial na Alemanha mais fraco que o esperado.
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O dólar recuou e os juros dos Treasuries mantiveram trajetória de alta, na véspera do payroll (dado do mercado de trabalho norte-americano) que pode reforçar apostas de anúncio em novembro da redução das compras de bônus pelo Federal Reserve. O petróleo, que recuou durante grande parte da manhã, virou para o positivo depois das indicações de que o Departamento de Energia dos EUA não pretende liberar suas reservas estratégicas no curto prazo.
Aqui no Brasil, o sinal positivo das bolsas internacionais ajuda o mercado acionário. Próximo as 14 horas o Ibovespa negociava ao redor dos 111 mil pontos. Entre as maiores altas do Índice tínhamos Yduqs, em reação à notícia de que a captação total de alunos da Ser Educacional atingiu o recorde de 53,1 mil alunos no terceiro trimestre.
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Vale e as siderúrgicas também negociavam no campo positivo. Na contramão Rumo, CVC e Alpargatas estavam entre as maiores quedas. O apetite a risco por aqui, porém, oscila diante das preocupações com a inflação, além das incertezas na área fiscal. O dólar opera em alta e acima dos R$ 5,50, refletindo um movimento global de saída de investidores estrangeiros de mercados emergentes, em busca de ativos americanos, tidos como de menor risco.