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Mercado

Mercado Livre (MELI34): o que a favorita dos analistas tem que supera as varejistas brasileiras

Especialistas explicam por que a ação é a favorita do mercado e esclarecem as diferenças entre os varejistas nacionais e a empresa argentina

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

26/03/2025 | 13:28 Atualização: 26/03/2025 | 15:46

Mercado Livre (MELI34) é a ação favorita do setor varejista (Foto: Adobe Stock)
Mercado Livre (MELI34) é a ação favorita do setor varejista (Foto: Adobe Stock)

Em uma situação complicada, com juros elevados e inflação acelerada, as empresas brasileiras atuantes em varejo e e-commerce perderam o favoritismo do mercado para uma empresa estrangeira, a argentina Mercado Livre (MELI34). Não é que Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) estejam com uma gestão ruim, mas o Mercado Livre conquistou a confiança de oito dos nove analistas ouvidos pela reportagem. Um os motivos é que a companhia argentina apresentou resiliência em seu modelo de negócio durante e depois da pandemia da covid-19.

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A ação do Mercado Livre tem recomendação de compra do Citi, Goldman Sachs, BTG Pactual, Ativa Investimentos, XP Investimentos, Levante, Itaú BBA e Santander. Já a Suno é a única que não recomenda compra para o papel, pois considera que o ativo está caro. Em contrapartida, as varejistas genuinamente brasileiras ficam com recomendação neutra ou de venda.

O Magazine Luiza lidera as recomendações neutras, principalmente após a divulgação do último balanço. Algumas casas, como o Goldman Sachs, apontam que a empresa tende a enfrentar uma falta de recuperação na demanda por sua oferta principal de bens duráveis em 2025, devido à maior concorrência online. Já para a XP, o cenário macroeconômico e a forte concorrência do setor são os fatores fundamentais para o investidor não comprar a ação, uma vez que o resultado da empresa já apontou desaceleração no último trimestre de 2024 em meio ao ciclo de alta de juros.

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O Grupo Casas Bahia também não é apontado como uma ação para comprar agora. O consenso salienta que a empresa continua longe de concluir o seu plano de transformação e, por isso, o papel não está atrativo. Diferentemente de Magazine Luiza, que está com recomendação neutra na maioria dos analistas, Casas Bahia chega a ter recomendação de venda por parte de algumas casas, como o Goldman Sachs. Mesmo com as críticas, os analistas reforçam que a varejista tem apresentado melhora operacional a cada trimestre e que, em algum momento, o negócio pode voltar a deslanchar.

Por que o Mercado Livre é o favorito?

Se as varejistas genuinamente brasileiras não estão com tanta barganha com o mercado, a gringa acaba dominando as recomendações. Os analistas do Itaú BBA dizem olhar com bons olhos para o mercado após o Meli ter anunciado um investimento de US$ 3,4 bilhões no México para contratar mais 10 mil pessoas em 2025, elevando o número total de funcionários para 35 mil no México. Os esforços são para melhorar a área de tecnologia do Mercado Livre.

A XP Investimentos diz que vê a ação atrativa pelo fato de o mercado onde a companhia atua possuir tendências estruturais positivas, visto que a penetração do e-commerce e a bancarização da América Latina continuam abaixo dos níveis dos países desenvolvidos. A XP também reforça o histórico de execução do Meli, que mesmo em anos mais complicados, consegue apresentar bons resultados, puxado principalmente pela estratégia de competição da varejista.

Essa estratégia vem mostrando resultados para a empresa até em momentos em que os concorrentes brasileiros vão mal. Em 2022 e 2023, o Mercado Livre teve lucros de US$ 482 milhões e US$ 987 milhões, respectivamente. Já o Magazine Luiza teve prejuízos de R$ 499 milhões em 2022 e outro de R$ 979,1 milhões em 2023. O Grupo Casas Bahia repetiu a mesma dose, com prejuízo de R$ 342 milhões em 2022 e outro prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2023. Magazine Luiza e Casas Bahia foram fortemente afetadas pelo ciclo de alta de juros do período, enquanto o Mercado Livre manteve sua operação resiliente e reportando lucros.

De acordo com Caroline Sanchez, analista da Levante Inside Corp, toda essa resiliência do Mercado Livre acontece pelo fato de a  operação ser enxuta e menos custosa o que a dos rivais. Ela comenta que o Mercado Livre tem uma abordagem mais diversificada, mais resiliente, por ser líder no segmento 3P.

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O 1P é conhecido como comércio eletrônico de primeira parte. Nesse caso, a varejista compra produtos, estoca, determina preços, vende em sua loja virtual e cuida de toda a logística de entrega. Já o 2P é quando um terceiro anuncia seu produto no site do Magalu, Casas Bahia ou Mercado Livre. O terceiro é responsável somente pela venda do produto, mas as demais questões de entrega ficam por responsabilidade do Grupo Casas Bahia ou da empresa dona do site. No 3P, o varejista é responsável por todo o processo de entrega e venda, e o marketplace do Mercado Livre é somente um canal para mostrar o produto.

“Enquanto Magalu e Casas Bahia ainda lutam contra margens operacionais baixas, uma concorrência extremamente agressiva e altos custos de financiamento, o Mercado Livre consegue operar com um Ebitda muito robusto, com margens sustentáveis, crescendo em várias vertentes e tem ali um posicionamento consolidado em vários países da América Latina”, aponta Sanchez.

Mercado Livre é argentino, mas economia local não afeta tanto a empresa

O Mercado Livre é uma empresa argentina, mas o fato de a companhia atuar no país vizinho, que está com inflação acelerada, recessão econômica e a maioria da população na pobreza, não deve impactar tanto a empresa. Vale lembrar que a Argentina encerrou 2024 com queda de 1,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB). A inflação anual do país está em 66,9% em 12 meses até fevereiro, ou seja, um cenário bem conturbado para uma empresa do setor varejista desse país.

Todavia, os analistas comentam ser pouco provável que a empresa sofra com essa questão, isso porque metade das vendas do Mercado Livre são no Brasil e os 50% restantes são espalhados por países da América Latina, como México, Chile, Colômbia e a própria Argentina. Desse modo, eles acreditam que isso garante uma boa diversificação geográfica da companhia, reduzindo os riscos.

Ainda assim, Lucas Barbosa, analista da Ativa Investimentos, reforça que o investidor deve entender que o negócio ainda possui exposição ao mercado argentino, mesmo que seja mais via Mercado Pago. “O fato de a empresa ter operações no país faz com que ela corra os riscos locais. No entanto, não vejo que esses riscos à economia argentina devem fazer com que as ações caíam”, aponta Barbosa.

Mercado Livre é o novo Magalu e pode desabar no futuro?

Para os analistas, o investidor não deve se preocupar, pois as companhias de fato estão em situações diferentes. O Magazine Luiza chegou a ter um preço por ação de R$ 280,84, considerando os agrupamentos de ações. Esse valor é máxima a histórica intradiária da ação, que foi atingida no dia 9 de novembro de 2020. Desde então, o papel acumula queda de 96,4% até sexta-feira (21), quando encerrou o pregão a R$ 10,10.

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Para Barbosa, da Ativa Investimentos, o Magazine Luiza passava por uma expetativa muito grande do mercado em relação aquilo que a empresa poderia entregar em um momento benigno para a empresa com a menor Selic da história, com a taxa em 2% ao ano. “Quando os juros subiram, a empresa passou a reportar prejuízos, o que frustrou o mercado e mostrou que a expetativa estava alta. Isso não aconteceu com Mercado Livre, que se manteve resiliente em momentos difíceis”, argumenta Barbosa.

No entanto, um dos analistas ouvidos pela reportagem é mais receoso. João Daronco, analista da Suno Research, reconhece que o Meli é melhor que os concorrentes, mas o que o preocupa é o preço do papel. “O Mercado Livre não é uma bolha, a empresa vale realmente o preço cobrado na tela para o investidor. Todavia, esse ponto é desanimador, pois há poucos gatilhos de alta para a ação, fazendo o papel não ser tão atrativo para o investidor. Por isso, com esse preço, preferimos ficar de fora da ação”, diz Daronco.

Em linhas gerais, o consenso aponta para a compra do papel do Mercado Livre (MELI34) pela robustez da operação, como diversificação geográfica no varejo, diversificação de negócios e custos reduzidos. Até o único analista que não recomenda compra para o ativo reconhece que a empresa está com um modelo consolidado e forte, deixando essa única recomendação neutra.

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