Bolsas globais amanhecem em alta antes da divulgação do PCE, enquanto o cenário fiscal brasileiro adiciona cautela aos mercados locais. (Foto: Adobe Stock)
Os mercados globais iniciam a sexta-feira (5) em tom positivo, à espera do Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), que pode consolidar as apostas de corte de juros na próxima semana.
Em Nova York, os futuros avançam, com destaque para o Nasdaq, enquanto as bolsas europeias sobem após dados mais fortes da indústria alemã. Na Ásia, o desempenho foi misto, mas o apetite por ações de tecnologia impulsionou Xangai e Hong Kong.
Nos demais mercados, o dólaropera estável frente às principais moedas, os Treasuriessobem e o petróleorecua levemente. Já o minério de ferrocaiu 1,01% em Dalian, para US$ 111,07.
Após renovar o recorde na véspera, o Ibovespapode buscar novos picos, apoiado pelo cenário externo favorável em um dia de agenda doméstica esvaziada. Mais cedo, os Recibos Depositários Americanos (ADRs) brasileiros sinalizavam leve alta no pré-mercado.
No entanto, o risco fiscal voltou ao radar. O governo abriu espaço para excluir até R$ 10 bilhões da meta fiscal de 2026 a fim de socorrer os Correios, medida classificada como preventiva pelo Ministério da Fazenda. A proposta aprovada pelo Congresso reacendeu as pressões sobre juros futuros e câmbio na véspera, adicionando cautela ao ambiente local.