Futuros de Nova York e bolsas europeias oscilam, enquanto a Ásia recuou com decisão do Banco do Japão e expectativa por taxas na China. (Foto: Adobe Stock)
Após uma semana marcada por decisões de juros, os mercados globais operam de forma mista nesta sexta-feira (19). Em Nova York, os futuros estão estáveis após as máximas históricas recentes, enquanto as bolsas europeias oscilam e a Ásia encerrou o pregão em queda, pressionada pela decisão do Banco do Japão de vender parte de sua posição em Exchange Traded Funds (ETFs). Além disso, investidores aguardam a definição das taxas de referência na China.
Nos demais mercados, o índice dólar (DXY) se fortalece, acumulando a mais longa sequência de ganhos desde julho, enquanto os rendimentos dos Treasuries avançam levemente.
Entre as commodities, o petróleo recua pelo terceiro dia consecutivo diante da perspectiva de excesso de oferta, ao passo que o minério de ferro subiu 0,81% em Dalian, negociado a US$ 113,51 por tonelada.
No Brasil, o Ibovespa deve ter ganhos limitados, influenciado pela queda do petróleo e pela postura conservadora do Banco Central, que manteve a Selic em 15% ao ano.
A curva de juros segue pressionada após o Copom reforçar um tom mais firme. Mais cedo, o ETF brasileiro (EWZ) avançava no pré-mercado em Nova York, sustentado principalmente pela valorização do minério de ferro.
A sessão também é marcada pelo vencimento de opções na B3, fator que pode aumentar a volatilidade ao longo do dia.