Mercado

Minerva Foods (BEEF3) se protege da pandemia e registra lucro de R$ 253,4 milhões

Empresa registrou seu maior Ebitda para um segundo trimestre

Fernando Galetti, CEO da Minerva Foods (Foto: Alan Santos/PR)
  • Minerva Foods reverteu prejuízo de R$ 113,3 milhões registrado no segundo trimestre de 2019
  • Empresa atribui resultado positivo a política de hedge que blindou companhia da variação cambial

(Letícia Pakulski, Estadão Conteúdo) – A Minerva Foods (BEEF3) informou, ontem, 28, após o fechamento do mercado, que registrou um lucro líquido de R$ 253,4 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 113,3 milhões de igual período de 2019.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Minerva no segundo trimestre do ano alcançou R$ 590,2 milhões, alta de 62,2% sobre os R$ 363,9 milhões de igual intervalo do ano anterior. De acordo com a empresa, esse foi o maior Ebitda já registrado em um segundo trimestre. A margem Ebitda foi de 13,4%, ante 9% no segundo trimestre do ano passado.

Segundo a empresa, a receita líquida entre abril e junho somou R$ 4,399 bilhões, uma alta de 9,3% sobre os R$ 4,024 bilhões de igual intervalo em 2019.

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No segundo trimestre do ano, a receita bruta atingiu R$ 4,625 bilhões, alta de 8,3% ante igual intervalo de 2019. A divisão Brasil foi responsável por 45% dessa receita, e Athena Foods, por 45% do total. O restante (10%) se refere aos negócios de trading da Minerva.

A dívida líquida foi de R$ 5,414 bilhões, contra R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre. O índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) ficou em 2,6 vezes, o menor patamar dos últimos 12 anos, segundo a companhia. Em igual trimestre de 2019, era de 3,8 vezes um ano antes.

O fluxo de caixa livre no trimestre, após despesas financeiras, capex e capital de giro, totalizou R$ 376,5 milhões.

O diretor financeiro e de relações com investidores da Minerva, Edison Ticle, destaca que a política de hedge foi “bastante eficiente neste momento de alta volatilidade”. “Neste trimestre, se a gente não tivesse protegido o balanço através da nossa política de hedge, a nossa dívida líquida teria aumentado R$ 437 milhões só pela variação cambial”, afirmou.

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