A Movida (MOVI3) acaba de divulgar seus resultados do terceiro trimestre e reportou lucro líquido de R$ 37,2 milhões no período, uma queda de 38,2% em relação ao mesmo período do ano passado e alta de 1330,8% ante ao segundo trimestre do ano.
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O balanço também mostra que o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 213,2 milhões, um amento de 40,9% na mesma base de comparação do ano anterioir.
Segundo a empresa, o segmento de locação de veículos (“rent a car” ou RAC), foi o destaque na linha de negócios que permitiu esse resultado. A taxa de ocupação da modalidade foi recorde no 3T20, com 82,7%, evolução de 6,6 p.p. em relação ao ano passado.
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De acordo com Edmar Lopes, CFO da Movida, o 3T20 foi um trimestre de transição entre o período de auge da crise do coronavírus e a retomada do crescimento. A queda do lucro ante a 2019, portanto, já era prevista, assim como o robusto salto em relação ao 2T20.
“Voltamos a crescer e estamos preparados para continuar o movimento no quarto trimestre”, diz o executivo.
Impacto na MOVI3
Na terça-feira (10), a Movida (MOVI3) encerrou o pregão com alta de 1,71%, a R$ 19,62. Considerando o terceiro trimestre de 2020, o papel registra valorização de 23,65%. Já no ano, o desempenho da ação é positivo em 2,62%.
Vale lembrar que o ativo caiu 59,68% em seu pior momento na crise, no dia 23 de março. Desde então, a MOVI3 já se valorizou 154,47% até o momento.
Para Lopes, o desempenho do ativo reflete o planejamento feito para o trimestre e o mercado deve receber os número com bons olhos, o que deve refletir positivamente na performance do ativo. “Entregamos mais do que o prometido”, afirma.
Neste cenário, o CFO pontua que o mercado de aluguel de carros como um todo deve continuar crescendo e que a Movida está preparada para surfar no momento. “A MOVI3 tem espaço para crescer, mas o mercado tem que ver a evolução da empresa. Hoje estamos confirmando isso”, diz Lopes.