

A MRV (MRVE3) apresentou nesta terça-feira (15) os números do relatório operacional do primeiro trimestre de 2025. Os lançamentos do período representaram R$ 2,8 bilhões em valor geral de vendas (VGV), um salto anual de 81%, mas as vendas líquidas subiram apenas 2%, a R$ 2,2 bi, afetadas por dificuldades no repasse de clientes aos bancos.
O BTG Pactual avaliou os resultados da MRV como fracos, com destaque negativo para a queima de caixa acima do esperado. Isso é explicado, segundo os analistas do banco, por problemas na transferência e cobrança de recebíveis em alguns estados que possuem programas habitacionais regionais, que foram suspensos no primeiro trimestre, mas já foram normalizados.
Mas isso não significa que o banco está pessimista com a companhia. Em relatório, Gustavo Cambauva e Elvis Credendio destacam que, ainda que não seja um movimento rápido, o Minha Casa Minha Vida deve recuperar a lucratividade. Nesse cenário, ainda que faltem gatilhos de curto prazo para a MRVE3 voltar a subir, o valuation descontado justifica a recomendação de compra para os papéis. O BTG mantém preço-alvo de R$ 17 para as ações da MRV ao final de 2025, um potencial de valorização de 239,3%.
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