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Mercado

O que os fundos multimercados estão fazendo para não perder dinheiro em 2024

Em média, fundos acumulam desvalorização de 0,38% no ano; gestores estão revendo as estratégias

Por Jenne Andrade

20/05/2024 | 3:00 Atualização: 20/05/2024 | 7:27

Multimercados enfrentaram dificuldades com revisão de perspectivas (Foto: Patpitchaya/Shutterstock)
Multimercados enfrentaram dificuldades com revisão de perspectivas (Foto: Patpitchaya/Shutterstock)

Um ano “difícil” para ganhar dinheiro: com seus menos de cinco meses de duração, 2024 já pôs à prova as principais apostas dos gestores de fundos multimercados para o período. Praticamente, tudo que era consenso no último trimestre de 2023, como o “iminente” corte de juros nos EUA e a apreciação do real contra o dólar, não resistiu à virada do exercício.

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Diferentemente do que era projetado pelo mercado no ano passado, hoje ainda não se tem visibilidade sobre quando acontecerá o afrouxamento monetário norte-americano. As taxas dos fed funds seguem entre 5,25% e 5,5% ao ano, maior patamar em mais de duas décadas – o que castiga os ativos de risco pelo mundo e tira atratividade, principalmente, de mercados emergentes. A B3, por exemplo, perdeu R$ 32 bilhões em capital estrangeiro que, em parte, foi redirecionado para a renda fixa americana.

Já o dólar acumula uma alta de 5% sobre a moeda nacional, refletindo não só as surpresas na política monetária americana, mas o aumento do risco fiscal no Brasil.

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“O ano todo está sendo muito difícil”, diz Alexandre Costa, analista de fundos da Empiricus Research. “Muitos multimercados perderam bastante em posições aplicadas (apostas na queda) em juros, tanto lá nos EUA quanto no Brasil. Também tínhamos visto no início do ano vários gestores serem vocais em posições compradas em real.”

O resultado da revisão das expectativas e quebra das principais apostas é traduzida na performance da classe. O Índice de Hedge Funds, parâmetro para os multimercados, registra uma variação de -0,38% no ano, contra um CDI de 3,9%. Os dados são de Einar Rivero, da Elos Ayta.

Abril de perdas

O pior mês de 2024 para os multimercados foi abril, quando dois fatores sacramentaram a aversão a risco e a “quebra de teses”. O primeiro foi a revisão das metas fiscais do arcabouço, oficializada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na divulgação do orçamento para o ano que vem. No final, foi empurrada para o ano que vem a entrega do “déficit zero”.

  • Leia também: Dólar dispara após falas de Haddad. O que esperar nos próximos dias?

O segundo fator foi a inflação americana medida pelo CPI, que mostrou aceleração de 3,5% em março e inflamou a visão de que os EUA terão juros altos por mais tempo, na contramão do esperado. Tudo isso provocou uma forte abertura da curva de juros brasileira, com os títulos públicos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+ ou NTNBs) chegando ao ápice de rendimento real de 6%.

“Boa parte do componente negativo dos retornos dos fundos multimercados em 2024 vem por conta das performances em abril. Após a publicação do CPI norte-americano, o mercado passou a ter uma mudança relevante nas expectativas de juros nos EUA”, diz Gabriel Tossato da Siva, especialista de investimentos. “Foi uma mudança de chave, isso reprecifica todo o ativo de risco global, e muitos fundos tinham tomado risco em pontas compradas.”

Em parte, o sentimento dos gestores é de uma espécie de “traição”. Vale lembrar que foram os próprios bancos centrais, como o Fed, que soltaram sinalizações ao mercado e impulsionaram a visão de cortes de juros em 2024

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“Um grande erro de toda indústria (de multimercados), e do Fed e outros bancos centrais, inclusive, foi imaginar que esse ciclo de maré baixa, de inflação alta, de juros altos para combater a inflação, estava se revertendo na virada de 2023 para 2024”, afirmou Bruno Serra, gestor da Itaú Asset e responsável pela família “Janeiro” de fundos, durante evento promovido pela TAG Investimentos na semana passada.

Ainda que o Itaú Flex Prev Janeiro Multimercado esteja com retorno positivo, de 0,52% ao ano, Serra era uma das vozes que na virada do ano também apostava em um cenário mais benigno, como em um câmbio controlado. “Nessa eu errei”, afirmou o gestor. O pior mês para o fundo foi abril, quando o produto apresentou uma queda de 0,39%.

Essa também é a visão da gestora Kinea. “A lição aprendida pelo mercado nesse início de ano é que forward guidance por parte dos Bancos Centrais nada mais é que uma aposta educada por partes dos seus membros sobre a trajetória futura da atividade econômica e da inflação, e que pode desviar substancialmente dos dados observados em períodos subsequentes.

Um golpe fiscal

O agravamento das perspectivas fiscais também não estava totalmente no radar. Luis Stuhlberger, CEO da Verde Asset e famoso gestor do fundo multimercado Verde, afirmou em evento promovido pela gestora no início deste mês que 2024 está sendo “extremamente frustrante e decepcionante”.

No ano, o Verde FIC FIM apresenta retorno de -1,76%, com o pior mês detrator em abril, quando houve queda de 3,83%. A principal perda, segundo o gestor, vem de títulos de inflação carregados pelo fundo desde 2007, em função da abertura da curva de juros no ano.

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“As posições do fundo tiveram uma mudança bem razoável em relação a risco Brasil depois da divulgação do orçamento para o ano que vem. Foi quando caiu a ficha de como eu pude acreditar que haveria um mínimo de responsabilidade nesse governo, cujo único objetivo não seja ganhar a próxima eleição”, afirmou Stuhlberger. “Eu me penitencio por ter acreditado que o PT (Partido dos Trabalhadores) poderia minimamente ter alguma seriedade fiscal.”

Paralelamente a uma conjuntura de baixa previsibilidade, os multimercados ainda precisam lidar com um alto volume de resgates. Em 2023, foram R$ 176 bilhões, o maior montante já registrado em um ano pela série histórica produzida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Este ano, até abril, foram R$ 41,3 bilhões em resgates.

“Isso dificulta a alocação por parte dos gestores na busca por melhores resultados porque para devolver o dinheiro ao investidor é necessário que o fundo venda alguns de seus ativos, normalmente com marcação à mercado”, afirma Norberto Sangalli, broker da mesa de renda variável da Nippur Finance. “Isso cria distorções no mercado e muitas vezes os papéis negociam contra o fundamento”, disse Frederico Gouveia, gestor da Solana Capital, durante o evento TAG Summit.

Recalculando a rota

Frente à virada do jogo em 2024, os fundos multimercados estão revendo suas estratégias. Stuhlberger, da Verde, vendeu toda a posição do produto em Tesouro IPCA+ e aumentou a exposição aos títulos americanos de inflação. O objetivo dele é ter exposição ao mesmo ativo, mas fugindo dos riscos fiscais no Brasil, acentuados após a revisão das metas do arcabouço.

O fundo Verde também reduziu a exposição à Bolsa brasileira de 15% para 10% do portfólio – um movimento que é tendência na indústria. “Como eles foram perdendo sequencialmente bastante dinheiro e houve a redução das convicções pelas incertezas lá fora, os multimercados estão com um nível de risco muito mais baixo”, afirma Costa, da Empiricus.

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Kaique Fonseca, economista e sócio da A7 Capital, aponta que no geral estão se destacando os multimercados voltados ao mercado internacional. Isto porque, mesmo em meio a juros mais altos, as bolsas americanas ainda performam bem. S&P500, Doe Jones e Nasdaq sobem 11,18%, 6% e 11,16% no ano. “A subclasse de multimercado que está se destacando é a de investimentos específicos, o que não nos ajuda a tirar nenhuma conclusão, e os voltados ao mercado internacional.”

Entretanto, há quem esteja querendo aproveitar o desconto no mercado brasileiro. Em 2024, o Ibov cai 4,5%. Alexandre Miguel, gestor da RPS Capital, aponta a troca de empresas de setores mais cíclicos e impactados pelos juros, como construtoras, para papéis que têm uma proteção mais natural contra a inflação, como shoppings.

“Hoje vemos fundos multimercados pouco alocados (em Bolsa brasileira), níveis parecidos com o de 2016, no governo Dilma Rousseff”, disse Miguel, durante o evento TAG Summit. “Mas achamos que é importante ter uma exposição à Bolsa hoje, dado o nível de preço que estamos vendo em alguns ativos.”

Gouveia, gestor da Solana Capital, também segue essa linha. “O cenário é delicado, mas a gente acha que tem prêmio, então estamos mais alocados”, disse. “Vemos empresas de utilities com altas taxas internas de retorno, com previsibilidade de fluxo de caixa. Shopping a gente gosta, também tem construtoras de baixa renda, setor que bem ou mal é protegido por políticas de governo”, diz.

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Olhando para frente, as incertezas continuam. Entretanto, a nova tese é de que a indústria de fundos multimercados vai poder respirar melhor depois que os cortes de juros nos Estados Unidos acontecerem.

“Eu acho que estamos seis meses à frente dessa virada, onde a classe de multimercados vai voltar a se diferenciar frente aos outros índices de beta, seja renda fixa ou bolsa”, diz Serra, da Itaú Asset, que começou a montar uma posição pequena em Bolsa há duas semanas. “Estamos começando a gostar do valor do Ibov”, afirma.

  • Leia também: “Bolsa acelera quando o juro real cair abaixo de 6%”, diz Itaú (ITUB4)

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