- O Itaú BBA reiterou seu otimismo pelo Nubank (NU) e ainda elevou o preço alvo das ações de US$8,5 para US$ 9,50
- A expectativa para 2023 e 2024 é de lucro líquido de US$ 830 milhões e US$ 1,9 bilhão, respectivamente
- Os analistas ainda destacam o pagamento do Pix no crédito, que vem gerando receitas para o Nubank
O Itaú BBA reiterou seu otimismo pelo Nubank (NU) e ainda elevou o preço alvo das ações de US$8,5 para US$ 9,50, com recomendação de compra. Às 11h48 do horário de Brasília, as ações da companhia caíam 2,01% na NYSE, para US$ 7,56.
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De acordo com o relatório dos analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, a monetização do Nubank está a toda velocidade. A expectativa para 2023 e 2024 é de lucro líquido de US$ 830 milhões e US$ 1,9 bilhão, respectivamente.
O relatório destaca que a maior parte da monetização do Nubank decorre de produtos relacionados ao crédito, com soluções inteligentes para a venda cruzada de empréstimos.
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“Sua carteira com juros vem crescendo muito mais do que sua exposição total ao crédito. Os produtos que rendem juros estão ganhando espaço, tanto entre os usuários de empréstimo pessoal, quanto de cartões”, disseram os analistas.
Os analistas ainda destacam o pagamento do Pix no crédito, que vem gerando receitas para o Nubank. “Por exemplo, os clientes podem usar os limites pendentes do cartão de crédito para fazer uma transferência PIX para pagar contas, entre outras funcionalidades”, disseram.
A expectativa é de que o Nubank, no segundo trimestre de 2023, consiga entregar lucros e indicadores-chave de desempenho (KPIs, na sigla em inglês) independentemente do cenário macro desfavorável no Brasil.
A previsão dos analistas é de que os ganhos com juros sigam aumentando nos próximos anos. “Prevemos crescimento de 102% e 62% de receita líquida de juros (NII, na sigla em inglês) em 2023 e 2024, para R$ 21 e R$ 34 bilhões”, explicaram.
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No que diz respeito ao crédito consignado, o banco prevê que as taxas de 1,6% ao mês devam atrair clientes em um ritmo acelerado. A expectativa é de um volume de R$ 860 milhões em 2023 e R$ 5,7 bilhões em 2024 para este produto.