Em um mundo com informações cada vez mais digitalizadas, a velha burocracia para trocar de banco tem sido aposentada. O Open Banking surge exatamente como uma plataforma para simplificar a portabilidade dos dados por meio de uma tecnologia conhecida como API (ou interface de programação de aplicativos) e traz mais competitividade e inovação para o mercado.
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Para debater esse tema, que tem agitado o universo financeiro, o E-Investidor convidou especialistas na área para a live desta quarta-feira (21). Participaram do debate Carlos Kazuo, diretor da área de inovações para o consumidor da GFT Brasil, Florence Terada, da Opice Blum, e João André Calvino, chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central.
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Na conversa, Kazuo, da GFT Brasil, ressaltou a importância do Pix, o novo serviço de transferências do Banco Central, que entra em vigor no dia 16 de novembro.
“O Pix é um componente da estrutura de Open Banking e há muitos pontos em comum. Toda forma de autenticar e transportar os dados será feita pelos APIs”, afirma.
Apesar do Open Banking dar mais autonomia aos clientes, muitos brasileiros ainda estão receosos quanto à novidade. No bate-papo, os especialistas lembram que o mesmo ocorreu com o advento da internet e de aplicativos. E, atualmente, é mais do que normal realizar transferência e pagamentos por meio das tecnologias em vez de ir a uma agência bancária.
Segurança
Questionado pelos internautas que acompanharam a conversa sobre a proteção de dados, Calvino, do Banco Central, afirma que o Open Banking possui toda segurança digital que o sistema financeiro tem que ter, de acordo com alei geral de proteção de dados. “Leva um tempo para as pessoas se acostumarem, mas depois fará parte do dia a dia. O cliente passa a ser o dono e o motorista desse carro”.
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O princípio da transparência, segundo os especialistas, precisa ser estampado para os investidores que usam as plataformas. “As instituições participantes desse ecossistema precisam deixar tudo muito claro para que todos entendam sobre o compartilhamento de suas informações e a devida finalidade. Os termos precisam estar claros”, diz Terada, da Opice Blum.
Confira a live completa: