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Mastercard: Pandemia incentivou pagamentos por aproximação

Em março, o número de transações foi 4 vezes maior em relação ao mesmo período do ano passado

Mastercard: Pandemia incentivou pagamentos por aproximação
(Foto: Reuters/Thomas White)
  • Em março, a quantidade de pagamentos nesta modalidade foi 4 vezes maior em relação ao mesmo período do ano passado
  • Em países mais avançados com esse tipo de pagamento, 90% das transações são feitas sem contato
  • Em pesquisa, 88% concordam que o uso do contactless é mais conveniente

(Estadão Conteúdo, Talita Nascimento) A Mastercard divulgou nesta quarta-feira uma pesquisa sobre a evolução dos pagamentos por aproximação que mostra que as informações a respeito da pandemia de covid-19 incentivaram os brasileiros a utilizar essa modalidade.

O CEO da empresa para o Brasil e Cone Sul João Pedro Paro Neto, disse, no entanto, que as restrições impostas pelo novo coronavírus interromperam novas implantações para o uso do “contactless”, por exemplo, no transporte público.

Ainda assim, ele chama a atenção de que no mês de março deste ano já se registra crescimento de 4 vezes a quantidade de pagamentos nesta modalidade vista em março do ano passado. “Vamos assistir esse crescimento alto até atingir uma base maior”, disse Paro Neto.

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Ele pontua que em países mais avançados neste modelo, 90% dos pagamentos são feitos sem contato e, em geral, nestes locais, a metade desse porcentual foi atingida cerca de 1,5 ano após a implantação da modalidade. A pesquisa que foi feita de forma online com 17 mil pessoas em 19 países identificou que 69% dos brasileiros entrevistados foram incentivados ao uso do “contactless” pela pandemia de covid-19.

Nesse contexto, 88% concordam que esse tipo de pagamento é mais conveniente. No sentido de expandir as operações desta modalidade, Paro Neto diz que, em breve, o valor máximo para o uso deste tipo de pagamento deve subir.

Hoje ele está limitado a R$ 50. Ele acredita ainda que os números de aderência e preferência pelo pagamento sem contato não estão ligados apenas às orientações relacionadas ao novo coronavírus, mas também a um crescimento natural deste meio no país. Em sua visão o crescimento do contactless no transporte público e nos serviços de delivery devem ser observados ainda neste ano.

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