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Petrobras (PETR4) sai da carteira do Itaú BBA; veja quem entra no lugar

Lista de recomendações no banco inclui concorrentes como Banco do Brasil e BTG Pactual

Petrobras (PETR4) sai da carteira do Itaú BBA; veja quem entra no lugar
Itaú BBA atualiza carteira "Brazil Buy List" com inclusão de Vivara e exclusão de Petrobras. (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
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  • O Itaú BBA atualizou a sua carteira "Brazil Buy List" incluindo a Vivara e excluindo a Petrobras
  • O banco destaca que sua carteira cresceu 12% em 2022, enquanto o Ibovespa cresceu 5,8%
  • Desde 2 de agosto, quando foi feita a última atualização na lista, a carteira do banco subiu 11,1%, contra 7,3% do Ibovespa no mesmo período

Por Isabela Moya – O Itaú BBA atualizou a sua carteira “Brazil Buy List” incluindo a Vivara e excluindo a Petrobras (PETR4). O banco está aumentando a exposição ao mercado doméstico, porque vê empresas com boa dinâmica negociando a valuations atraentes.

Além da Vivara, a lista de recomendação de compra atual do Itaú inclui Assaí, Banco do Brasil, BTG Pactual, Eletrobras, Energisa, Gerdau, Multiplan, MRV Engenharia e Vale.

O banco destaca que sua carteira cresceu 12% em 2022, enquanto o Ibovespa cresceu 5,8%. Desde 2 de agosto, quando foi feita a última atualização na lista, a carteira do banco subiu 11,1%, contra 7,3% do Ibovespa no mesmo período.

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“Nós vimos melhora nos indicadores macro locais de curto prazo, como crescimento do PIB, desemprego, taxas de juros, inflação e redução dos rendimentos dos títulos do tesouro brasileiro, levando-nos a acreditar que os investidores continuarão a favorecer nomes domésticos, especialmente em relação a commodities, dada as incertezas do cenário macro global e seu impacto sobre os preços”, argumenta o banco.

A aposta na Vivara, uma das principais escolhas do banco no setor de varejo, se dá pelo “valuation atraente” de 13 vezes o preço/lucro para 2023 (abaixo de sua média histórica de cerca de 20x), “com um histórico sólido, plano de expansão em ritmo acelerado e forte posicionamento no segmento de joias”.

O Itaú enxerga mais espaço para a Vivara se consolidar no mercado joalheiro brasileiro, dada a sua “dinâmica fragmentada” e ambiente competitivo favorável para a empresa.

“Vimos players menores sofrendo, até mesmo antes da pandemia, de restrições de caixa, que afetaram a gestão de estoques, e o aumento dos preços do ouro. O segundo maior player do setor indicou que deve priorizar seu crescimento em outros mercados principais, reduzindo sua exposição no Brasil”, pontua.

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O banco ressalta que a Vivara é líder de mercado, com uma quota de mercado de 16,7%, se beneficiando de “seu robusto balanço patrimonial, forte reconhecimento da marca e execução sólida”, e está no caminho para continuar ganhando território no setor organicamente, mas também bem posicionada para aproveitar potenciais oportunidades de fusões e aquisições no futuro.

O Itaú destaca ainda a estratégia de crescimento da empresa na linha Life da Vivara, pois a empresa “visa aumentar seu mix de produtos e expandir seu mercado, uma das principais vias de crescimento da companhia”. O banco acrescenta que a Vivara possui um sólido pipeline de aberturas de lojas e espera que a empresa melhore em termos de ganhos de lucratividade e retornos para a empresa.

Já em relação à Petrobras, o Itaú BBA diz que está retirando a empresa de seu portfólio após um excelente desempenho desde a sua inclusão no início de janeiro (alta de 77,4%), bem como o rebaixamento da estatal pela equipe de Petróleo e Gás do banco.

“Ainda vemos fundamentos sólidos para a Petrobras, principalmente devido a uma visão construtiva sobre os preços do petróleo (nossos modelos assumem que os preços do petróleo permanecerão próximos de US$ 100/bbl em 2023), uma valorização atrativa e forte rendimento de fluxo de caixa livre”, diz o Itaú.

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“Esperamos que a empresa anuncie dividendos no segundo semestre, mas a grande surpresa já aconteceu, com mais de R$ 87 bilhões em dividendos anunciados no segundo trimestre”, completa.

Por outro lado, o banco prevê meses de alta volatilidade pela frente, o que o fez decidir por esperar por um caminho claro para a história de investimentos da empresa. Os principais riscos para a ação da Petrobras, segundo o Itaú, são as potenciais mudanças na política de preços de combustíveis, a alocação de capital e retrocessos na melhorias na governança.

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