O Ibovespa hoje fechou em leve alta de 0,08%, aos 116.230,12 pontos e com volume negociado de R$ 34,8 bilhões. O índice ficou bem perto da estabilidade, mas ainda assim é o maior nível de fechamento desde 13 de abril, quando a bolsa brasileira registrou 116.781,96 pontos.
No meio da tarde, o índice acentuou quedas puxadas por estatais como Petrobras e Banco do Brasil, que devolveram parte dos ganhos do dia anterior com as expectativas dos investidores pela eleição de um Congresso mais conservador e pró-mercado.
O dólar teve recuo de 0,11% e fechou o dia sendo cotado a R$ 5,167. Já o euro subiu 1,57%, aos R$ 5,161.
As bolsas no exterior tiveram desempenho positivo. O índice Dow Jones subiu 2,80%, o S&P 500, 3,06%, e Nasdaq, 3,34%. “Apesar do cenário lá fora ainda ser desafiador, tivemos dois dados relevantes: o índice de manufatura e o número de vagas de emprego em aberto dos Estados Unidos vieram abaixo do esperado. Isso mostra que a economia americana pode estar desacelerando no momento e o mercado começa a comprar a narrativa de que o Fed não deve ser tão agressivo nos juros”, explica Vitor Carettoni, diretor da mesa de renda variável da Lifetime.
As três ações que mais caíram no pregão foram IRB Brasil (IRBR3), Banco do Brasil (BBAS3) e Cemig (CMIG4). Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
IRB Brasil (IRBR3): -6,25%, R$ 1,05
IRB liderou as perdas do dia por reflexo dos seus resultados negativos recentes. O papel fechou com baixa de 6,25%, aos R$ 1,05.
IRBR3 recuou 4,55% no mês e 73,88% no ano.
Banco do Brasil (BBAS3): -5,38%, R$ 39,23
As ações do banco caíram 5,38%, aos R$ 39,23.
No mês, a BBAS3 registra alta de 1,84%. No ano, o aumento é de 46%.
Cemig (CMIG4): -5,04%, R$ 11,31
Após registrar alta no dia anterior, a Cemig fechou o dia em queda de 5,04%, aos R$ 11,31.
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A CMIG4 tem altas de 5,11% no mês e 21,35% no ano.