(Luíza Lanza e Rebeca Soares) — O Ibovespa fechou em baixa de 0,75% nesta segunda-feira (10), aos 101.945,20 pontos e volume negociado de R$ 22,7 bilhões. Às vésperas da divulgação do IPCA de 2021, o dia foi marcado por um mercado bastante lateral, com poucas movimentações e impacto da curva de juros em setores como imobiliário e varejista.
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Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, chama atenção para a queda também no minério de ferro, influenciado pelas intensas chuvas em Minas Gerais. Outro setor impactado em função das chuvas é o agronegócio. Para Costa, já que se acredita que a safra de soja pode ter uma queda.
Em Nova York, o S&P 500 e Dow Jones fecharam com quedas de 0,14% e 0,45%, respectivamente. Já o Nasdaq terminou o dia em alta de 0,046%.
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Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Banco Inter (BIDI11), Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Banco Inter (BIDI11): -8,57%, R$ 24,44
Após registrar alta de mais de 15% na semana anterior por conta de recomendações positivas no mercado, as units do Banco Inter voltam a cair no pregão desta segunda-feira (10). Devolvendo parte dos ganhos, a BIDI cai 8,57% e é cotada a R$ 24,44.
As ações caem 14,46% no mês.
Magazine Luiza (MGLU3): -7,72%, R$ 5,74
Com mais perspectivas de aumento para a Selic em 2022, o setor de varejo continua sentindo o mau humor do mercado. Além disso, sofre o impacto do aumento de casos de covid-19 e de síndromes gripais. Os papéis de Magazine Luiza caem 7,72% e é precificado a R$ 5,47.
A MGLU3 cai 20,50% no mês.
Méliuz (CASH3): -5,75% R$ 2,46
Depois de ter registrado alta no último pregão de 2021, as ações da Méliuz estão fechando em queda nos seis pregões de 2022. Precificados a R$ 2,46, os papéis registram quedas de 5,75%.
Os papéis da Méliuz caem 24,07% no mês.
*Com Estadão Conteúdo