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- O Ibovespa hoje subiu 4,29%, aos 106.213,01 pontos, e com volume negociado de R$ 32,09 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Minerva (BEEF3), Taesa (TAEE11) e Engie Brasil (EGIE3)
O Ibovespa hoje subiu 4,29%, aos 106.213,01 pontos, e com volume negociado de R$ 32,09 bilhões. A sessão de forte avanço foi impulsionada pelos dados de inflação mais baixos que o esperado, além de melhora do risco fiscal.
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A valorização diária foi a maior desde 3 de outubro do ano passado, quando o índice subiu 5,54%.
O IPCA de março desacelerou para 0,71%, ante 0,84% em fevereiro, ficando abaixo da mediana das estimativas de 0,77%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 4,65%, abaixo da mediana de 4,71% e a média dos cinco núcleos (de inflação) acompanhados pelo BC arrefeceu a 0,36%, ante 0,72% em fevereiro.
Outro fator que animou os investidores veio de novidades sobre o arcabouço fiscal. Nesta terça, o mercado repercutiu a informação de que a proposta deve ter um limite de bônus para investimentos adicionais e mecanismos para impedir a mudança de metas.
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“A combinação do primeiro sinal de que o processo de desinflação está em curso com o avanços na questão fiscal destravou valor na bolsa. As ações das varejistas naturalmente responderam positivamente à queda dos juros futuros, enquanto os papéis do setor aéreo também se beneficiaram da queda do dólar”, observa Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Apesar das incertezas em relação à situação global, os mercados internacionais apresentaram uma tendência positiva. Nesta terça-feira (11) o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento global em 2023 de 2,9% para 2,8%, citando a possibilidade de um impacto mais significativo das turbulências bancárias.
O dólar e o euro caíram 1,16% e 0,69% frente ao real na sessão, atingindo os R$ 5,01 e R$ 5,47, respectivamente. Em Nova York, o S&P 500 encerrou sem oscilação, em 0%, Dow Jones com alta de 0,29% e o Nasdaq com baixa de 0,43%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Minerva (BEEF3), Taesa (TAEE11) e Engie Brasil (EGIE3).
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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Minerva (BEEF3): -1,29%, R$ 9,94
As ações da Minerva (BEEF3) tiveram desvalorização de 1,29%, aos R$ 9,94.
A BEEF3 está em queda de 5,69% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 23,3%.
Taesa (TAEE11): -0,03%, R$ 33,94
Os papéis da Taesa (TAEE11) recuaram 0,03%, encerrando aos R$ 33,93, leve baixa ainda motivada pela notícia de que a empresa pretende levantar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões numa oferta de ações.
A TAEE11 está em queda de 2,56% no mês. No ano, acumula uma valorização de 1,68%.
Engie Brasil (EGIE3): 0%, R$ 39,84
As ações da Engie Brasil (EGIE3) ficou estável, sem oscilações, em 0%, aos R$ 39,84. Ainda assim, foi o terceiro pior desempenho do índice.
A EGIE3 está em queda de 0,82% no mês. No ano, acumula uma valorização de 5,17%.
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