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- O Ibovespa caiu 0,52% nesta terça-feira (14), aos 102.063,25 pontos e volume negociado de R$ 23,8 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Via (VIIA3), CVC (CVCB3) e Positivo (POSI3)
O Ibovespa caiu 0,52% nesta terça-feira (14), aos 102.063,25 pontos e com volume negociado de R$ 23,8 bilhões. O índice chegou a perder os 102 mil pontos, mas se recuperou no final do pregão. Essa foi a oitava queda consecutiva da bolsa brasileira, o que não ocorria desde agosto de 2015.
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O mercado segue pressionado diante da espera pela definição da nova taxa básica de juros nos Estados Unidos, que será divulgada na próxima quarta-feira (15) após reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
O consenso entre os investidores era de que haveria um aumento de 0,5%. No entanto, após a inflação de maio variar 1% no país, bem acima das expectativas de 0,7%, os investidores esperam alta de até 0,75%.
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A alta da taxa de juros tende a pressionar a renda variável, já que, para os investidores, ativos de renda fixa ficam mais atrativos. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) também se reunirá. O consenso do mercado é de alta de 0,5% na taxa básica de juros – a Selic.
Os investidores ainda levam em conta a aprovação no Senado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/22, que prevê um teto para o ICMS. A proposta voltará à Câmara para discutir as alterações propostas pelos senadores.
“Os receios do mercado são de que os esforços para reduzir a inflação de curto prazo possa pesar para o equilíbrio fiscal do país no longo prazo”, avalia André Meirelles, diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart XP.
Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones fecharam o dia em leves quedas de 0,38% e 0,49%, respectivamente. Já o Nasdaq subiu 0,18%.
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As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Via (VIIA3), CVC (CVCB3) e Positivo (POSI3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Via (VIIA3): -10,20%, R$ 2,29
Pressionadas pela aversão ao risco diante da expectativa da “Super Quarta”, com as definições sobre as mudanças na política monetária de Brasil e EUA, as ações da Via caíram 10,20%, cotadas a R$ 2,29.
No mês, os papéis recuam 27,07%. No ano, caem 56,38%.
CVC (CVCB3): -6,70%, R$ 7,66
Também pressionados pela aversão ao risco, as ações da CVC caíram 6,70%, cotadas a R$ 7,66.
Além disso, o mercado reage à aprovação da oferta pública primária de, inicialmente, 46,5 milhões de ações ON da companhia. O valor pode chegar a R$ 477 mi, considerando um possível lote adicional de ações.
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No mês, os papéis cedem 29,85%. No ano, caem 42,92%.
Positivo (POSI3): -5,94%, R$ 6,18
As ações da Positivo (POSI3) caíram 5,94%, cotadas a R$ 6,18, diante da expectativa de maior aperto na política monetária dos EUA, o que penaliza os ativos de tecnologia.
No mês, as ações perdem 17,60%. No ano, caem 40,75%.
*Com Estadão Conteúdo