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- O principal índice da B3 caiu nesta sexta-feira (19) devido à sensação de um governo mais intervencionista que manteve o clima de cautela no mercado doméstico
- As três ações que registraram as maiores quedas do índice foram Petrobras (PETR3), Petrobras (PETR4) e IRB (IRBR3)
O Ibovespa hoje encerrou o pregão em baixa de 0,64%, aos 118.430,53 pontos e com giro financeiro de R$ 38,7 bilhões. Em uma semana mais curta e de baixa liquidez, o principal índice da B3 caiu nesta sexta-feira (19) em resposta à intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobras – a sensação de um governo mais intervencionista manteve o clima de cautela no mercado doméstico.
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Após recuperar os 120 mil pontos na quarta-feira, primeiro pregão pós-Carnaval, o IBOV caiu nas suas sessões seguintes, chegando à faixa dos 118 mil pontos nesta sexta (19). Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam sem uma direção única. O Down Jones fechou estável, aos 31.494,32 pontos, o S&P 500 caiu 0,19, aos 3.906,71 pontos, e o Nasdaq avançou 0,07%, aos 13.874,46 pontos.
As três ações que registraram as maiores quedas do índice foram Petrobras (PETR3), Petrobras (PETR4) e IRB (IRBR3).
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Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Petrobras (PETR3): -7,92%, R$ 27,10
Com baixa de 7,92%, as ações da empresa tiveram o pior desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 27,10. Os papéis ON foram pressionados pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), indicando interferência na companhia.
O presidente chegou a afirmar que ‘algo aconteceria’ na empresa, chamou os reajustes de abusivos e se mostrou insatisfeito com o presidente da companhia, Roberto Castello Branco.
No mês e no ano, as ações da empresa têm desvalorização de 0,84% e 6,40%, respectivamente.
Petrobras (PETR4): -6,63%, R$ 27,33
Com variação negativa de 6,63%, as ações da empresa estão em segundo lugar no ranking das que mais caíram neste pregão, cotadas a R$ 27,33. Os papéis PN foram afetados pelos mesmo motivos das ações ordinárias.
As ações da empresa têm valorização de 2,40% no mês e desvalorização de 3,56% no ano.
IRB (IRBR3): -3,91%, R$ 6,39
Com desvalorização de 3,91%, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do pregão, cotadas a R$ 6,39. A queda dos papéis do ressegurador se deve aos resultados trimestrais aquém do esperado. Entre outubro e dezembro, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 620,2 milhões, bem acima do consenso do mercado, que era de perda de R$ 25 milhões.
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O CEO da companhia, Antonio Cássio dos Santos, afirmou hoje, durante teleconferência sobre os resultados, que a empresa deve voltar a registrar lucro em 2021, mas destacou que somente estará operando “a pleno vapor” entre 2022 e 2023. “Continuamos fazendo o clean up, mas há sinais claros de recuperação”, disse o executivo.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 11,25%. No ano, de 21,88%.
*Com Estadão Conteúdo