A Nord Reserach elencou sete empresas que considera como as piores ações do Ibovespa e que o investidor deve vender agora. Em relatório assinado por Fabiano Vaz, sócio da Nord Investimentos, a corretora diz que o investidor deve se livrar de Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3), Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), Casas Bahia (BHIA3), Magazine Luiza (MGLU3), Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4).
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O especialista lembra que todas as ações tiveram um desempenho negativo em 2024. Cogna e Yduqs recuaram, respectivamente, 68,77% e 61,18%. O analista explica que além da exposição a programas governamentais de educação, o setor tem uma grande dependência do cenário doméstico.
Ele afirma que com a inflação e juros altos por mais tempo, a atividade econômica deve desacelerar em 2025 e pressionar os resultados. “Cogna e Yduqs devem ser as mais impactadas, não só pelo cenário, mas pela alavancagem elevada de 3,8 vezes e 2,7 vezes, respectivamente. No momento, não há recomendação de compra para COGN3 e YDUQ3″, diz Fabiano Vaz.
Varejo em queda: os desafios de Pão de Açúcar, Casas Bahia e Magazine Luiza
O segmento de varejo possui três ações para vender agora, sendo uma do ramo alimentício. No caso do Grupo Pão de Açúcar, que recuou 37,19% em 2024, o analista relata que a empresa está convivendo com uma alavancagem elevada (5,8 vezes) e baixa rentabilidade e, por isso, o especialista prefere ficar de fora do papel.
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No caso das varejistas, a Nord Research lembra que Casas Bahia e Magazine Luiza também ficaram entre os maiores recuos de 2024, acumulando uma queda de 74,60% e 69,72%, respectivamente. “Novamente, além do cenário desafiador para a economia brasileira, as duas empresas convivem com desafios operacionais e financeiros. Diante disso, preferimos ficar alocados em companhias com maior visibilidade de resultados”, explica Vaz.
Azul e Gol: vulneráveis ao dólar e ao petróleo
Já a Azul desabou 77,89%, enquanto e Gol teve um tombo de 85,5% em 2024. O analista afirma que essas companhias são altamente expostas à variação do dólar e do petróleo (custos dolarizados) e ainda convivem com um endividamento elevado. A alavancagem da Gol é de 5,5 vezes e a da Azul, de 4,8 vezes.
“Desse modo, fique longe dessas companhias, sobretudo em um cenário doméstico desafiador como o atual”, conclui Vaz ao selecionar essas sete ações como as piores ações do Ibovespa para 2025.
