O Ibovespa subiu 0,02% nesta sexta-feira (25), aos 119.081,13 pontos e com volume negociado de R$ 35 bilhões. O desempenho perto da estabilidade permitiu que o índice encerrasse o oitavo pregão na sequência de altas. A bolsa brasileira chegou a registrar a maior cotação intraday desde setembro de 2021, mas passou grande parte da tarde em queda, pressionada principalmente por Vale, Petrobras e exportadoras.
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“O real seguiu se valorizando contra o dólar, negociado no menor patamar desde março de 2020. Este movimento foi um dos catalisadores para mais uma sessão negativa das empresas exportadoras, como Suzano, JBS e Marfrig. Como vendem para o exterior, a queda do dólar tem duplo efeito, uma vez que torna o produto menos competitivo no mercado internacional, além de impactar a receita quando as vendas externas são convertidas para reais”, explica Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA.
Em Nova York, o Dow Jones e S&P 500 fecharam com altas de 0,44% e 0,51%, respectivamente. Já Nasdaq terminou o dia em queda de 0,16%.
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Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Klabin (KLBN11), Suzano (SUZB3), JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Klabin (KLBN11): -6,14%, R$ 24,97
A queda do dólar no câmbio pesou para as exportadoras. As ações da Klabin lideraram as quedas do dia na B3, com perdas de 6,14% a R$ 24,97.
Os papéis sobem 7,63% no mês. No ano, caem 1,27%.
Suzano (SUZB3): -6%, R$ 56,75
As ações da Suzano caíram 6%, a R$ 56,75 nesta sexta-feira.
As ações sobem 3,05% no mês. No ano, caem 4,46%.
JBS (JBSS3): -3,72%, R$ 35,42
Outro setor que foi pressionado pela queda do dólar é o frigorífico. As ações da JBS caem 3,72%, cotadas a R$ 35,42.
Os papéis caem 1,31% no mês e 6,67% no ano.
Marfrig (MRFG3): -3,72%, R$ 20,17
As ações da Marfrig também caem 3,72%, a R$ 20,17.
Os papéis caem 9,02% no mês e 8,61% no ano.
*Com Estadão Conteúdo