O Ibovespa caiu 3,78% nesta quarta-feira (8), aos 113.412,84 e com volume negociado de R$ 36,4 bilhões. No dia de hoje, o índice de ações fechou com forte queda em meio ao desenrolar da crise político-institucional. Durante protestos no feriado de 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro aumentou o tom contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que não cumpriria nenhuma decisão judicial do magistrado.
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O presidente do STF, Luiz Fux, fez nesta quarta-feira um discurso em reação ao que disse o presidente, afirmando que as atitudes do chefe do Executivo representam um “atentado à democracia”.
Em Nova York, o S&P 500 e Dow Jones fecharam em queda de 0,13% e 0,20%, respectivamente. O Nasdaq também terminou o dia com baixa de 0,57%.
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Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Méliuz (CASH3), Americanas S.A (AMER3) e Eletrobras (ELET3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Méliuz (CASH3): -11,08%, R$ 31,30
A empresa de cupons de desconto e cashback tem sua atividade fortemente ligada ao varejo, que recuou em bloco nesta tarde. Nesta quarta-feira, a baixa foi de 11,08%, com papéis a R$ 31,30.
No mês, os papéis da companhia vêm registrando queda de 23,43% e no ano alta de 107,81%.
Americanas S.A (AMER3): -9,40%, R$ 40
Assim como no caso de Meliuz, a varejista sofre com o aumento da percepção de risco institucional. O setor também é impactado pela perspectiva de alta nas taxas de juros e com a previsão de aumento da inflação e desemprego. Os papéis da empresa caíram 9,40% e terminaram o dia cotados a R$ 40.
No mês, os papéis acumulam queda de 2,90%. No ano, a baixa é de 46,89%.
Eletrobras (ELET3): -9,13%, R$ 34,35
Neste dia em que o embate entre Poderes repercutiu, Julia Monteiro, analista da MyCap, explica que a baixa se deu porque qualquer ação que seja dependente de votação ou de algum acordo entre Executivo e Legislativo sofre quedas maiores.
No mês, os papéis registram desvalorização de 8,58% e no ano avançam 0,91%.
*Com Estadão Conteúdo