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- O Ibovespa caiu 1,18% nesta quinta-feira (9), aos 107.093,71 pontos e volume negociado de R$ 25,8 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram CSN (CSNA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Azul (AZUL4)
O Ibovespa caiu 1,18% nesta quinta-feira (9), aos 107.093,71 pontos e volume negociado de R$ 25,8 bilhões. É o quinto pregão consecutivo de baixa.
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Assim como no pregão da última quarta-feira (8), o índice foi pressionado pela aversão ao risco por parte dos investidores, que penalizou com força as bolsas do exterior diante das incertezas sobre as próximas decisões dos países para combater a inflação.
A queda do preço do minério de ferro, após Xangai, na China, voltar a decretar lockdown para parte da sua população, e do petróleo, que cede com a valorização do dólar, também pressionaram o Ibovespa.
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A boa notícia ficou por conta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que surpreendeu positivamente. O índice avançou 0,47% em maio, mas a expectativa do mercado era de uma alta de 0,60%.
“Esse resultado deve dar certo alívio ao Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que se reúne na próxima semana para decidir o próximo passo em relação à Selic. As expectativas são de que o comitê aumente os juros em 0,5%, levando a 13,25% ao ano e sinalize o fim do ciclo de aumento”, diz André Meirelles, Diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart XP.
Em Nova York, o S&P 500 e Dow Jones fecharam o dia em baixa de 2,38% e 1,94%, respectivamente. Já Nasdaq caiu 2,75%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram CSN (CSNA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Azul (AZUL4).
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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
CSN (CSNA3): -6,65%, R$ 19,64
As ações da CSN caíram 6,65%, cotadas a R$ 19,64, pressionadas pela queda de 1,27% do minério de ferro em Qingdao, na China, com os novos casos de Covid no país asiático fazendo o governo local adotar um novo lockdown para parte da população.
No mês, os papéis da CSN perdem 10,07% e, no ano, 18,23%.
Magazine Luiza (MGLU3): -6,52%, R$ 3,01
Apesar do IPCA melhor do que o esperado pelo mercado, os papéis de Magazine Luíza depreciaram em 6,52%, cotados a R$ 3,01. A fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre frear os preços até 2023, pode ter pesado negativamente para parte das varejistas.
No mês, as ações da empresa caem 19,09%. No ano, já desvalorizaram 58,31%.
Azul (AZUL4): -5,34%, R$ 16,47
As altas do dólar e do petróleo pressionaram os papéis da Azul, que caíram 5,34%, cotados a R$ 16,47.
No mês, as ações da companhia aérea já perderam 18,10%. No ano, caem 32,39%.
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*Com Estadão Conteúdo