- O principal índice da B3 teve desvalorização em quatro dos cinco pregões, caindo na na terça-feira (19) (0,50%), quarta (20) (0,82%), quinta (21) (1,10%) e sexta (22) (0,80). A única exceção foi na segunda (18), quando o IBOV subiu 0,74%
- Ibovespa foi prejudicado com a perspectiva da volta do auxílio emergencial, o que pioraria ainda mais a questão fiscal do País
O Ibovespa na semana do dia 18 a 22 de janeiro caiu 2,47% e encerrou aos 117.380,49 pontos. O principal índice da B3 teve desvalorização em quatro dos cinco pregões, caindo na terça-feira (19) (0,50%), quarta (20) (0,82%), quinta (21) (1,10%) e sexta (22) (0,80). A exceção foi na segunda (18), quando o IBOV subiu 0,74%.
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Nos dias negativos, o Ibovespa foi prejudicado com a perspectiva da volta do auxílio emergencial, o que pioraria ainda mais a questão fiscal do País, e pela possibilidade do atraso da vacinação no Brasil por falta de insumos.
Na outra ponta, a variação positiva aconteceu em resposta ao início da imunização contra a covid-19 no Brasil. Um dia antes, no domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac e do medicamento da Universidade de Oxford contra a doença.
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As três ações que registraram as maiores quedas do índice foram Eletrobras (ELET6 e ELET3) e IRB Brasil (IRBR3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Eletrobras (ELET6 e ELET3): -11,57%, R$ 30,58, e -11,29%, a R$ 30,24
Com desvalorização de 11,57% e 11,29%, as duas classes de ações da empresa encerraram a semana com o primeiro e o segundo pior desempenho do período, cotadas a R$ 30,58 e R$ 30,24. Os papéis ordinários e preferenciais da estatal foram penalizados devido à perspectiva de que a privatização da companhia pode não ocorrer em 2021.
Em entrevista ao Broadcast Político, o candidato à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), declarou que seu foco são as reformas, o social e as privatizações, mas não a da Eletrobras. “Não vou me comprometer com prazo, é processo longo”, disse Pacheco.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 17,35% e 17,53%.
IRB Brasil (IRBR3): -10,25%, R$ 6,92
Com variação negativa de 10,25% na semana, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do período, cotadas a R$ 6,92. O papel caiu após a companhia divulgar que fechou o mês de novembro de 2020 com prejuízo líquido de R$ 124,5 milhões.
Apenas no pregão desta sexta (22), dia em que o número foi divulgado, a queda do ativo foi de 8,95%.
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No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 15,40%.
*Com Estadão Conteúdo