O Ibovespa na semana do dia 22 e 26 de fevereiro caiu 7,09% e encerrou aos 110.035,17 pontos. O principal índice da B3 teve queda nos pregões de segunda-feira (22) (4,87%), quinta-feira (25) (2,95%) e sexta-feira (26) (1,98%). Já nas sessões de terça-feira (23) e quarta-feira (24), o IBOV registrou alta de 2,27% e 0,38%, respectivamente.
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Nos dias negativos, o IBOV foi pressionado pelo temor de investidores quanto à interferência do governo em empresas de controle estatal, como a Petrobras, além da possibilidade de retorno do auxílio emergencial sem redução de gastos.
O Ibovespa avançou nos dias positivos com as estatais no foco do mercado, com a recuperação de parte das perdas da Petrobras e com o otimismo de investidores em torno da nova iniciativa do governo de privatizar a Eletrobras.
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As três ações que registraram as maiores quedas do índice foram Petrobras (PETR4 e PETR3) e Ultrapar (UGPA3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Petrobras (PETR4): -18,62%, R$ 22,24
Com desvalorização acumulada de 18,62%, as ações preferenciais da empresa tiveram o pior desempenho da semana, cotadas a R$ 22,24. Na segunda (22), os papéis PN tiveram a maior queda da sessão (20,71%), devido ao temor de interferência política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O líder do executivo reclamou dos preços praticados pela petrolífera e indicou o general e ex-ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna para comandar a empresa, substituindo Roberto Castello Branco.
Com forte desvalorização, a Petrobras sofreu uma perda de R$ 73,2 bilhões em valor de mercado na segunda-feira.
No mês, as ações PN da empresa têm desvalorização de 16,67%, e no ano, de 21,52%.
Petrobras (PETR3): -18,27%, R$ 22,15
Com baixa de 18,27%, as ações ordinárias da empresa tiveram o segundo pior desempenho da semana e encerraram o período cotadas a R$ 22,15. Os papéis ON caíram na semana, pelos mesmos motivos dos preferenciais.
No mês, as ações ON da empresa têm desvalorização de 18,95%, e no ano, de 23,22%.
Ultrapar (UGPA3): -15,49%, R$ 19,32
Com variação negativa acumulada de 15,49% na semana, as ações ordinárias da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do período, cotadas a R$ 19,32. Os papéis foram afetados nesta quinta (25), ainda com investidores repercutindo o balanço do quarto trimestre do ano passado.
No mês e no ano, as ações ON da empresa têm desvalorização de 11,29% e 18,62%, respectivamente.
*Com Estadão Conteúdo